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Cendrev faz o balanço da 16ª BIME que decorreu em Évora

Cendrev

O Cendrev – Centro Dramático De Évora, em nota enviada à nossa redação, fez o balanço da 16ª BIME – Bienal Internacional de Marionetas de Évora.

Segundo a nota, há duas semanas a cidade de Évora esperava ansiosa pelo início da abertura da 16ª Bienal Internacional Marionetas de Évora. O desejo foi respondido quando no passado dia 6 pelas 17h40 se ouviram os Gigabombos do Imaginário bem acompanhados pelas marionetas saídas dos contos de fadas da companhia espanhola Eudald Ferré, e que ao longo de vários dias voltaram as desfilar pelas ruas da cidade. Iniciaram o desfile a partir do Teatro Garcia de Resende em direção à Praça do Giraldo e terminando no Museu Nacional Frei Manuel do Cenáculo. Aqui teve lugar a calorosa inauguração da exposição “Marionetas: Escultura e Personagem”, de Helena Millán.

À noite, a sala principal do Teatro Garcia de Resende recebeu o espetáculo de abertura da bienal – “Maiakovsky – O Regresso do Futuro” pelo Teatro do Ferro e Teatro de Marionetas do Porto.

Esta edição da Bienal não podia ter sido melhor. Foram mais de 20 mil espetadores que percorrem as ruas da cidade de Évora e puderam assistiram aos espetáculos durante 6 dias. Ao todo passaram de 90 apresentações de 33 espetáculos, por 27 companhias provenientes de 10 países (Portugal, Espanha, Brasil, Grécia e Dinamarca, Itália, França, Bélgica, Inglaterra e, Cabo Verde).

Houve lugar para espetáculos para todos os públicos e faixas etárias, em 16 locais diferentes, com um número significativo de apresentações gratuitas.

Praticamente todos espetáculos com bilheteira esgotaram antecipadamente, nas várias salas onde decorreram as apresentações, entre elas o Museu Nacional Frei Manuel do Cenáculo, o Palácio do Vimioso, o Palácio D. Manuel e o Teatro Garcia de Resende.

A rua também foi um espaço muito privilegiado desta Bienal, com apresentações a acontecer em Largos, Praças e Jardins, de manhã à noite, e muitas vezes em simultâneo. Durante este evento, que teve a oportunidade de contar com 2 feriados pelo meio, pudemos observar a cidade cheia de pessoas a assistirem aos espetáculos e a percorrer as principais ruas de um ponto para o outro, para verem o maior número possível. O público escolar também não foi exceção, e para além do trabalho que se fez nas semanas anteriores, com oficinas diárias nas escolas primárias e jardins-de-infância rurais e urbanas do concelho, foram muitos os grupos escolares que durante esta semana e com o transporte do Município de Évora se deslocaram ao Centro Histórico para o encontro das marionetas.

Durante este período, ainda houve tempo para a BIME visitar o serviço de Pediatria do Hospital do Espírito Santo de Évora, proporcionando uma manhã diferente, animada e uma boa surpresa para quem não pôde estar nas ruas a assistir aos espetáculos. Francisco Simões, marionetista vindo do Brasil, levou a vacina da alegria às crianças e aos profissionais da saúde presentes no hospital, numa iniciativa que foi articulada com o Gabinete de Comunicação e Marketing e o serviço de Pediatria do HES.

Segundo consta na nota, o Cendreve assinala que “nos dias 07 e 09 teve lugar o seminário internacional “A Marioneta: Um Património em Constante Transformação”, em parceria com o CHAIA – Centro de História de Arte e Investigação Artística, da Universidade de Évora, com coordenação de Christine Zurbach.”

A Bienal terminou no domingo à noite, após a última apresentação, mais uma vez esgotada, na Sala Principal do Teatro Garcia de Resende, com espetáculo de luz negra “Parachute” de Stephen Mottram. Já no exterior, e com todas as pessoas reunidas, desde equipa, artistas e espectadores, ninguém quis perder a festa de encerramento, muito bem acompanhada mais uma vez pelos Gigabombos do Imaginário, enquanto se assistia às imagens projetadas na fachada do Teatro com os melhores momentos da Bienal.

O crescimento da BIME não se fez sentir só dentro da cidade de Évora, mas nos concelhos próximos também. Arraiolos e Reguengos de Monsaraz receberam ao longo da semana alguns destes espetáculos, para satisfação geral das populações locais.

Resta lembrar que a exposição “Marionetas: Escultura e Personagem”, de Helena Millán continua aberta ao público até 02 de julho, no Museu Nacional Frei Manuel do Cenáculo. E que o espírito da Bienal continua bem vivo no registo integral de todos os momentos destes seis dias, e patente na página oficial bime.pt e nas redes sociais da Bienal.

A BIME regressa em 2025, é organizada pelo Cendrev – Teatro Garcia de Resende, em parceria com a Câmara Municipal de Évora e conta com o financiamento do Município de Évora e do Ministério da Cultura, através da Rede de Teatros e Cineteatros Portugueses.

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