No âmbito da visita de várias figuras do Governo ao distrito de Évora, integradas na iniciativa “Governo + Próximo”, uma das figuras que marcou presença na iniciativa Aldeia de Inovação Social, que decorreu na Aldeia da Luz, no concelho de Mourão, foi o presidente do Instituto de Emprego e Formação profissional (IEFP), Domingos Lopes.
Em declarações à nossa redação, o presidente do IEFP começou por referir que “o IEFP, desde o início do Portugal Inovação Social, tem sido um parceiro desta iniciativa, nomeadamente em todos os projetos de inovação social, na área do emprego e formação profissional, o IEFP tem estado sempre presente na avaliação dos projetos, no contributo e no acompanhamento desses projetos, atento para avaliar o potencial que os projetos, que sejam bem sucedidos tenham que ser alavancados e transformados em política pública, de forma transversal a toda a sociedade, portanto, nessa perspetiva, o IEFP tem estado desde o início da Portugal Inovação Social, em 2014, tem estado sempre como parceiro e vai continuar, naturalmente, nesse caminho”.
Quanto à diminuição do número de inscritos no IEFP, o Domingos Lopes diz que “felizmente isso é transversal a todo o país, tirando pequenas exceções, de uma forma geral, o desemprego tem estado a diminuir, para quem está na situação de desemprego é sempre uma desgraça e temos que trabalhar para todos, mas não invalida que, ainda assim, o trabalho do IEFP, não seja exigente e não tenha que ser continuado, porque enquanto houver um desempregado, há que encontrar uma solução para a sua colocação. Para além disso, para aqueles que trabalham e para quem o IEFP também está presente, e está sempre de portas abertas para todos”.
Questionado sobre a importância do IEFP no desenvolvimento, na formação e na empregabilidade, o seu presidente referiu que “desde logo, talvez um dos projetos mais emblemáticos que o Alentejo tem, que é um cluster da aviação, o IEFP foi um dos parceiros desde a primeira hora desse cluster da aviação e é hoje um setor, não só nacional, mas grandemente implantado no Alentejo, e o papel do IEFP aí foi determinante, foi um exemplo prático de um cluster que cresceu, sem implementou no Alentejo e no país, graças também à intervenção do IEFP”.
Relativamente ao que falta ao Alentejo, o presidente do IEFP diz que “falta ser mais descoberto e ser mais apreciado, em termos de projetos de investimento, nós vamos ter, cada vez mais, mesmo na área das energias renováveis, é uma das bandeiras que temos na UE, que é a transição energética, o Alentejo também vai estar na primeira fila dessa bandeira porque vamos instalar no Alentejo Litoral um centro de formação tecnológica, por isso, mesmo nessas áreas, o Alentejo vai ter um papel de relevo como ‘capital’ das energias renováveis”.