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Sexta-feira, Novembro 22, 2024

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Amalentejo e CIMAL promoveram colóquio “Fundos estruturais e financiamento público: tal tás, ALENTEJO?”

“Fundos estruturais e financiamento público no Alentejo. Como, para quê e para quem?” foi o tema do colóquio realizado esta quinta-feira, ao final da tarde, no parque Black Pig-Vila do Gin, em Santiago o Cacém, integrado numa série de debates que o movimento pró-regionalização AMAlentejo vai promover em vários locais da região alentejana com o título genérico “tal tás, ALENTEJO?”.

A abertura do debate coube ao anfitrião, o presidente da Câmara de Santiago do Cacém, Álvaro Beijinha,que depois das boas-vindas sublinhou aquele que é um dos obstáculos com que se confronta a região: a diminuição da população.

Como convidados estiveram o economista e empresário António Costa da Silva e o geógrafo e vice-presidente do CEDRU – Centro de Estudos e Desenvolvimento Regional e Urbano, Lda, Luís Carvalho, que acabariam por pegar no mote do autarca e explanarem visões diversas sobre a desertificação humana que afeta o Alentejo, de um modo geral.

O debate, moderado pelo economista Josué Caldeira, permitiu abordar os caminhos possíveis para levar ao destino os fundos estruturais, numa região onde a população tem vindo a diminuir, pesa embora o saldo esteja mais equilibrado do que já esteve, principalmente devido à imigração.

As apostas na descarbonização e na digitalização, definidas a nível central, foram também abordadas, mas na perspetiva de um território que, embora sendo um terço de Portugal, já baixou dos 500 mil habitantes.

Constatou-se também que o Alentejo é uma região de excelência e vista de fora como tal, em perspetivas como o ambiente, a paisagem ou a cultura, mas também da necessidade de melhorar outros indicadores e criar condições para um desenvolvimento que ainda não atingiu os patamares desejados, pesa embora o reconhecimento geral da melhoria da qualidade de vida das populações.

A série de colóquios da Amalentejo “tal tás, ALENTEJO?” prossegue a 6 de Julho em Portalegre, onde será debatido justamente o desafio demográfico do Alentejo.

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