A lista de espera para a rede nacional de cuidados continuados integrados (RNCCI) aumentou 19% em 2022, com Lisboa e Vale do Tejo, Algarve e Alentejo no Top 3 de regiões que apresentam maiores dificuldades de capacidade de resposta, alertou hoje o Conselho das Finanças Públicas (CFP).
Segundo indica o relatório sobre o desempenho do Serviço Nacional de Saúde no último ano, ao qual a Lusa teve acesso, “O número de utentes referenciados aumentou de 45 mil para 52 mil em 2022. Assim, o número de utentes em lista de espera foi superior ao registado no ano precedente, situando-se em 1.562, um aumento de 19% face a 2021”
Segundo o documento, em 2022 foram assistidos na RNCCI mais 2.060 utentes do que no ano anterior, num total de 51 mil, mas este total “não foi suficiente para responder ao aumento do número de utentes referenciados”.
Conforme indica a Lusa, consta no documento que em 2022 foram assistidos na RNCCI mais 2.060 utentes do que no ano anterior, num total de 51 mil, mas este total “não foi suficiente para responder ao aumento do número de utentes referenciados”.
De acordo com os dados do órgão independente, no final de 2022, existiam 15.473 lugares na RNCCI, 63% dos quais correspondentes a camas de internamento.
No documento, citado pela Lusa, é indicado ainda que “Ao contrário dos anos anteriores, em 2022 o ligeiro crescimento da RNCCI teve origem no aumento das respostas domiciliárias, com 5.690 lugares em Equipas de Cuidados Continuados Integrados”.
“Em 2022, para uma média nacional de 654 lugares da RNCCI por 100.000 habitantes com 65 ou mais anos, a região de LVT tinha apenas 541 lugares”, aponta o documento, ao adiantar que a região com maior cobertura populacional era o Algarve (1.110 lugares por 100.000 habitantes com 65 ou mais anos), seguindo-se o Alentejo (1.009), o Centro (757) e o Norte (593).
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