Tal como a Rádio Campanário já havia noticiado, os militares da GNR que foram acusados de agredir imigrantes em Odemira viram as suas penas serem reduzidas pelo Tribunal da Relação de Évora (TRE).
Segundo um notícia avançada pela SIC Notícias, os militares deixam assim de cumprir pena de prisão.
Rúben Candeias, que tinha sido condenado a uma pena efetiva de seis anos de prisão, viu a sua pena reduzida para quatro anos e oito meses e suspensa na execução assim como viu anulada a pena acessória de proibição do exercício de funções na GNR, por um período de três anos e meio,
João Lopes, outro dos guardas condenado, teve uma redução da pena de quatro anos e dois meses para três anos e quatro meses, suspensa na execução. Nélson Lima viu a pena reduzida de dois anos e seis meses para um ano, e a de Diogo Ribeiro baixou de dois anos para dez meses.
Já o militar Nuno Andrade, que tinha sido condenado a um ano e três meses, acabou agora absolvid
De acordo com o Lidador Notícias, as penas inicialmente atribuidas pelo Tribunal Central Criminal de Beja foram reduzidas pelo Tribunal da Relação de Évora, existindo mesmo a possibilidade de os militares voltarem a exercer funções mas, o Ministério Público pode ainda recorrer da decisão e suspender o definido pelo TRE.
O TRE decidiu suspender a a pena de prisão efetiva a que tinha sido condenado um militar da GNR de Odemira por agredir imigrantes dentro do posto de Vila Nova de Milfontes, em 2018 e 2019 e os juízes anularam também a pena de suspensão de funções na corporação.
Os três militares da GNR tinham anteriormente sido dados como culpados de crimes de abuso de poder, sequestro e ofensas à integridade física cometidos sobre imigrantes, em 2018, em Odemira, tendo mesmo sido acusados de um total de 32 crimes.
Fonte: SIC Notícias; Lidador Notícias