A Rádio Campanário foi ao encontro de António Ramalho, mais conhecido como “Serafim”, um residente de longa data em Montejuntos, contou-nos a sua história e revelou as fontes de informação que utiliza para se manter atualizado.
António, que passou a vida inteira em Montejuntos, compartilhou um pouco de sua trajetória pessoal, “eu vivo aqui desde que nasci, mas estive ausente, tive aqui até aos 20 anos, fui para a tropa, fui para a Guiné e quando vim fui para a Siderurgia Nacional, estive lá 30 anos, e depois voltei novamente para a minha terra”, revelou.
Quando questionado sobre o uso de redes sociais, referiu que tem uma conta no Facebook, mas não a utiliza com frequência. Mencionou que a sua esposa é a que mais utiliza a rede social. É evidente que, para Serafim, as interações sociais ainda se baseiam mais no contato pessoal e nas relações estabelecidas ao longo da sua vida na comunidade.
Quanto às fontes de notícias, António depende principalmente da televisão, referiu que assiste muito ao telejornal. Através deste meio de comunicação, mantém-se informado sobre os acontecimentos locais e internacionais. A televisão tornou-se uma presença constante na sua rotina, proporcionando acesso a informações essenciais.
No entanto, quando está a trabalhar com a carrinha ou a cuidar das suas ovelhas, também ouve rádio, embora em menor medida.
A história de vida de António e as suas escolhas em relação às fontes de notícias destacam a importância da televisão como principal meio de informação em Montejuntos. Embora as redes sociais desempenhem um papel secundário na vida deste indivíduo, a preferência por programas televisivos e a rádio refletem a procura pela conexão com a comunidade local e o desejo de se manter informado sobre os acontecimentos do mundo.
Montejuntos, assim como muitas outras comunidades, valoriza as tradições e os meios de comunicação mais convencionais como fontes confiáveis de informações. Enquanto a tecnologia continua a evoluir, é importante encontrar um equilíbrio entre o mundo digital e as raízes da comunidade, como exemplificado pela perspetiva de António.