O XI Congresso Nacional das Misericórdias, sob o tema “Economia Social – Esperança para os Desafios do Futuro” terminou na tarde de sábado, dia 31 de maio, no Centro de Apoio a Deficientes Profundos, Luís da Silva, da União das Misericórdias Portuguesas (UMP) localizado no concelho de Borba.
A cerimónia de encerramento contou com a presença do Secretário de Estado da Solidariedade e da Segurança Social, Agostinho Branquinho culminando com a apresentação do projeto Marca Misericórdia.
A Rádio Campanário marcou presença no encerramento no XI Congresso Nacional das Misericórdias ouviu as palavras do presidente da UMP, Manuel Lemos que faz “um balanço extremamente positivo, de grande união das misericórdias, onde nos honrou muito a presença das inúmeras personalidades públicas que passaram por este congresso” acrescendo que todos irmanados em prol da sociedade e dos que mais precisam”.
Manuel Lemos termina dizendo que o encerramento acontece num espaço que lhe “é muito querido, porque o ajudei a criar, direcionado a ajudar aqueles que mais desprotegidos estão”.
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À Rádio Campanário o secretário de Estado, Agostinho Branquinho disse “este é um dia especial, em que depois de três dias de profunda reflexão sobre a economia social e a sua importância, as Misericórdias vêm também mostrar o que fazem e os produtos que desenvolvem”, acrescendo que “este espírito fraterno e gentil com que me agraciam demonstram que estão a fazer o bem, e que lançam uma nova estratégia no campo daquilo que elas estão a explorar”.
Agostinho Branquinho salientar tratar-se de “uma estratégia com um novo paradigma comercial, a Marca Misericórdia, apresentando um selo de produtos de qualidade, que permite a quem compra, comprar com qualidade e prestar um apoio solidários com aqueles que mais necessitam”.
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Paulo Moreira, o responsável pelo Projeto Marca Misericórdia na UMP, explicou à Rádio Campanário que “este é um processo que resultou de um levantamento que fizemos há uns três anos e constatámos que existiam Misericórdias que produziam produtos para o mercado e que tinham alguma qualidade, quer na área alimentar, do artesanato e das bebidas”, acrescendo que “foi-nos lançado o desafio, pelo Dr. Manuel Lemos, que foi potencializarmos esta iniciativa de algumas Misericórdias, apresentamos uma candidatura ao POPH, que foi aprovado e temos em marcha o projeto Marca Misericórdia que valoriza as regiões, as comunidades a melhorar a sustentabilidade das Misericórdias”.
O responsável asseverou também que o projeto “cria uma rede nacional onde possamos ter à disponibilidade do público o que de melhor fazemos, os produtos das misericórdias que são, na área do artesanato, barros, presépios e tapeçarias, na área das bebidas, os licores, champanhes e vinhos, na área alimentar, os azeites, as compotas, os produtos hortícolas, transformados e enchidos”
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O XI Congresso das Misericórdias contou com a participação de mais de 650 pessoas, durante três dias, que passaram pela cidade de Évora.
