A GNR apresentou um novo conjunto de equipamentos para militares de moto, e revelou ainda números de sinistralidade.
Aos motociclistas não pode ser exigido mais que o uso obrigatório do capaceta, mas a GNR deu o exemplo e pretende liderar uma reforma mais profunda na consciência dos motociclistas portugueses. O plano a ser implementado é vasto, mas o primeiro passo foi dado no passado dia 18 de julho, com a apresentação dos novos equipamentos de proteção para os militares da GNR que cumprem serviço de moto.
A cerimónia teve como lugar o Comando Geral da GNR, no Largo do Carmo, em Lisboa. Com este novo conjunto de equipamentos, os militares motociclistas da GNR que fiscalizam e organizam o tráfego rodoviário em 97% do território nacional passam a poder contar com mais e melhor equipamento que os protege em caso de acidentes durante o serviço.
Antes da apresentação dos equipamentos a GNR deu a conhecer os resultados de um precioso estudo, realizado nos últimos anos, e que tem como foco a sinistralidade relacionada especificamente com veículos de duas rodas. O estudo revela que, apesar da grande redução dos acidentes e feridos / mortes durante o período da pandemia, desde 2022 que se tem assistido a uma clara tendência de crescimento dos números, que se mantêm ainda assim inferiores a 2019. Em 2022 a GNR registou um total de 130.102 sinistros, e desses, resultaram 462 vítimas mortais sendo que 19,2% circulavam em moto.
De 2019 a 2022 a GNR registou um total de 24.206 sinistros rodoviários com motos, 18.600 com vítimas, e 2.301 foram definidos como sinistros graves, ou seja, com um ferido grave ou uma vítima mortal.
dados provisórios da GNR em relação ao ano de 2023, mostram que houve um crescimento em todos os parâmetros em análise ao nível da sinistralidade em duas rodas: 3.448 sinistros (+235), 64 vítimas mortais (+19), 317 feridos graves (+52) e 2.638 feridos leves (+417).
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