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Segunda-feira, Novembro 25, 2024

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Concurso para infraestruturas primárias de barragem no Crato ultrapassa os 70 milhões de euros

O concurso público internacional para a construção de infraestruturas primárias da Barragem do Pisão vai ser lançado em breve, num investimento de cerca de 70 milhões de euros.

De acordo com o presidente da Câmara Municipal do Crato, Joaquim Diogo, em delcarações à Lusa, “Vamos, dentro das próximas semanas, lançar o concurso público internacional, cerca de 70 milhões de euros, para a construção das infraestruturas primárias (paredão da barragem, mini-hídrica e componentes destas infraestruturas)”.

O autarca expôs a situação do Crato na conferência “Gestão da Água: Futuro Sustentável”, promovida pelas Águas do Alto Alentejo, que decorreu no Crato.

“Estamos neste momento a lançar concurso para um processo, que eu considero o processo mais complexo que vamos enfrentar nos próximos tempos, que é o processo de expropriações e indemnizações relativamente àquilo que é a zona inundada e àquilo que é a nova aldeia do Pisão”, disse.

De acordo com a Lusa, o Empreendimento de Aproveitamento Hidráulico de Fins Múltiplos (EAHFM) do Crato, também conhecido por Barragem do Pisão, vai ter um investimento de 171 milhões de euros, dos quais 120 milhões estão inscritos no Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).

A CIMAA – Comunidade Intermunicipal do Alto Alentejo, é a responsável pela a execução do projeto e prevê-se que as obras de construção da Barragem do Pisão estarão terminadas em julho de 2026. 

Segundoa Lusa, e de acordo com o Governo, a barragem vai permitir “regar cerca de 5.500 hectares” e vai ainda garantir o abastecimento às populações, perto de55 mil pessoas, dos concelhos de Alter do Chão, Avis, Crato, Fronteira, Gavião, Nisa, Ponte de Sor e Sousel.

Durante a conferência, o presidente da autarquia do crato deixou ainda criticas à ação de associações ambientalistas em relação à construção da barragem, sublinhando que as entidades responsáveis nunca rejeitaram trabalhar neste projeto com todas as entidades interessadas.

“Nunca nos furtámos a trabalhar com quem quis trabalhar connosco, com quem esteve e quis dar opinião sobre a Barragem do Pisão, mesmo no impacto ambiental. Não trabalhamos com quem nunca quis trabalhar connosco e apenas emite opiniões e nunca quis fazer parte do processo”, referiu.

 

Leia a notícia completa em: Lusa

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