Uma estrutura móvel vai circular pelas aldeias e bairros de Évora e convocar a população para conversas e atividades culturais, num género de preparação para o ano do título de Capital Europeia da Cultura em 2027.
O projeto “No labirinto da rede” liderado pela Fundação Eugénio de Almeida (FEA), é um dos projetos que conta no dossier da candidatura de Évora a Capital Europeia da Cultura, para a qual a cidade foi nomeada.
Maria do Céu Ramos, secretária-geral da FEA, revelou à Lusa que o projeto é “um espaço físico que se desloca às aldeias e aos bairros para convocar e convidar o público, os artistas e os pensadores a dialogarem”.
Segundo a responsável, prevê-se que esta estrutura móvel, projetada pelo arquiteto João Mendes Ribeiro, possa começar a percorrer o território já a partir de 2024 ou 2025, e que funcione até ao ano de 2027.
“O projeto vai desenvolver-se ao longo do tempo, porque também é suposto semear ideias, desafios, convocatórias, em crescendo, até 2027, para que, nesse ano, as pessoas tenham já muita vontade de ser público da programação” de évora Capital Europeia da Cultura 2027, acrescentou.
A iniciativa visa proporcionar à população “viver a arte e a experiência cultural perto da sua casa”, explicou a secretária-geral da FEA.
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