A Fundação da Casa de Bragança levou a cabo uma visita temática aos jardins do Paço Ducal em Vila Viçosa, onde estiveram presentes dezenas de pessoas que observaram de perto a simplicidade e a harmonia dos jardins. A visita decorreu no final de tarde de sexta-feira e contou com a presença de Aurora Carapinha, arquiteta e professora na Universidade de Évora que explicou a essência da jardinagem em Portugal e em alguns países da Europa. “É importante termos os melhores especialistas a explicar-nos os diferentes espaços, [de modo], a proporcionarmos aos visitantes, às pessoas de Vila Viçosa a importância do nosso património”, refere Maria de Jesus Monge diretora do Museu-Biblioteca da Fundação da Casa de Bragança.
Os jardins do Paço Ducal têm entrada restrita à comunidade, no entanto a atual direção da Fundação da Casa de Bragança tenciona abrir os jardins ao público, mas que para já ainda não há uma data prevista. Maria de Jesus Monge explica que os jardins “neste momento estão em fase de recuperação”, afirmando “que o restauro de um jardim é muito lenta. A recuperação das espécies vegetais, o ciclo da água, as próprias estruturas edificadas”.
Promover espaços amplos e coleções diferentes é um dos objetivos da Fundação Casa de Bragança, “estes jardins inserem-se na tradição do jardim mediterrâneo, pois Vila Viçosa tem todas as características de uma vila mediterrânica”, menciona a diretora do Museu-Biblioteca da Fundação da Casa de Bragança.
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A visita contemplou os três jardins do Paço Ducal, o jardim das Duquesas, do século XVI, das damas, do século XVIII de inspiração francesa, e a Horta do Reguengo com características contemporâneas, mas que se prolongam para o século XVII.