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Sexta-feira, Novembro 22, 2024

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“A ERT promete respostas às três unidades hoteleiras afetadas pelo fogo de Odemira”, diz José Manuel Santos (c/som)

Deflagrou, no passado dia 4 de agosto, em São Teotónio, no concelho de Odemira, um incêndio que consumiu mais de oito mil hectares e que apenas viu a sua resolução acontecer hoje, dia 9 de agosto pela manhã.

A Rádio Campanário falou com José Manuel Santos, presidente da Entidade Regional de Turismo (ERT) do Alentejo e Ribatejo sobre o que esta entidade e a Turismo de Portugal podem e devem fazer nestas situações.

Em declarações à nossa redação, José Manuel Santos referiu que “o incêndio está em fase de rescaldo, é uma calamidade, obviamente tem consequências e danos e todo o território, em múltiplas vertentes, não apenas no turismo. No caso do turismo, tendo em conta a importância que esta atividade económica tem para aquela zona, é óbvio que nós estamos preocupados com esses danos e essas consequências, vamos muito rapidamente avançar com uma avaliação no terreno, em coordenação com a CM de Odemira, no sentido de apurarmos quais as consequências e impactos em termos das infraestruturas públicas e privadas, na área do turismo e, depois, obviamente, no que diz respeito à intervenção das entidades competentes, que medidas reparadoras é que se podem implementar, e vamos tentar fazer isso o mais breve possível”.

Questionado se a ERT Alentejo e Ribatejo pode acionar mecanismos, devido ao facto de um turismo rural ter sido afetado, o Presidente da ERT referiu que “houve uma unidade pública, cujo o edifício principal ficou destruído, e há pelo menos mais duas unidades que ficaram com partes destruídas, mas não numa situação tão grave como a primeira. Essas medidas terão que ser acionadas diretamente com a Turismo de Portugal, mas isso tem que ser ainda analisado e avaliado do ponto de vista técnico. Nesta primeira fase temos que ir ao terreno avaliar e identificar as situações, e depois as entidades competentes, certamente que, com o tempo necessário de estudo e avaliação de consequência, decidirão certamente formas de apoiar a reconstrução das unidades que foram destruídas e de um apoio à tesouraria das unidades desta zona que ficaram afetadas, porque houve aqui reservas e dormidas com isto que está a acontecer”.

Questionado se, neste momento, já existem condições para marcar a visita, José Manuel Santos refere que “ainda teremos que dar aqui algumas horas ou dias, o que posso dizer é que, a nossa ideia, é realizar uma visita ao terreno muito brevemente, ainda não está decidida a data, o incêndio está em rescaldo, foi dominado esta manhã, mas nós iremos, obviamente, por a par a comunicação social regional daquilo que vai acontecer, mas teremos que aguardar aqui ainda algumas horas ou alguns dias, mas estou convicto de que com o apoio do Turismo de Portugal e da Secretaria de Estado do Turismo, e com o tempo necessário para estudar e avaliar, porque há regras e percursos que têm que ser percorridos, mas com alguma rapidez e alguma assertividade, sempre em coordenação com a Câmara Municipal, no terreno, conseguiremos ajudar quem perdeu, e quem viu, nesta fase, prejudicada a sua atividade económica, que é o turismo”.

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