O Sindicato de Todos os Profissionais da Educação (STOP) anunciou a realização de uma greve nas escolas entre os dias 18 e 22 de setembro.
Segundo O Atual, André Pestana, líder do STOP, referiu, numa conferência de imprensa em Coimbra que “No final dessa semana de greve, no dia 22, sexta-feira, organizaremos uma manifestação nacional de todos os profissionais da educação, em Lisboa”
O dirigente sindical referiu ainda que os professores das regiões autónomas já viram acolhidas as suas reivindicações no que toca à contabilização do tempo de serviço congelado, enquanto que os do continente continuam com mais de seis anos e meio de tempo por reaver.
“Isto não pode continuar. Se nada fizermos, o próximo ano letivo continuará com profundas injustiças na escola pública”, defendeu.
Carla Piedade, que também faz parte da direção do sindicato, citada pelo Atual, referiu que “Além de outras injustiças inerentes à vinculação dinâmica (VD), temos hoje também muitos colegas que vincularam pela VD ainda sem colocação, o que indicia que poderão brevemente estar a lecionar em mais do que um agrupamento escolar ao mesmo tempo, com a confusão, o cansaço e gastos inerentes”.
André pestana reforçou ainda que os professores em “mobilidade por doença continuam profundamente desconsiderados, bem como os colegas em monodocência”.
De acordo com O Atual, para o STOP, importa “de uma vez por todas olhar para estes profissionais e resolver a sua situação”.
“Também são precisos mais assistentes técnicos e técnicos superiores e especializados nas escolas para apoiar devidamente as nossas crianças, em particular as que têm necessidades educativas especiais”, reivindicou o sindicalista, frisando que estes trabalhadores “merecem salários e carreiras dignos e com direito a estar perto da família”.
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