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Gerir o Sequeiro: : Propostas e Iniciativas para cultivar o Alentejo em debate em Beja

Beja vai acolher a conferência GERIR O SEQUEIRO: PROPOSTAS E INICIATIVAS PARA CULTIVAR O ALENTEJO (Séculos XIX-XXI), apresentada pela Historiadora Dulce Freire.

A iniciativa realiza-se na próxima 5ª feira, dia 26 de outubro, em Beja, e está dividida em duas partes.

Na primeira, apresentam-se as principais fases das políticas públicas promovidas pelo Estado para alargar as áreas de “hidráulica agrícola moderna”, inserindo a expansão do regadio no Alentejo no contexto nacional. Na segunda parte, avalia-se em que medida as propostas de agrónomos e outros técnicos relacionadas com colonização, regadio e reforma agrária se têm articulado com as decisões do Estado. Quando se tornam mais notórios os impactos da escassez de água no Sul da Península Ibérica, torna-se ainda mais importante avaliar em que medida os conhecimentos e as experiências do passado são pertinentes para continuar a gerir o sequeiro dominante nestas regiões.

Mais de 80 anos de construção de barragens e condutas de regadio está a reconverter para a agricultura intensiva extensas áreas do Alentejo, que pertenciam ao sequeiro característico do Mediterrâneo.
Estas profundas mudanças nas condições agroecológicas regionais inserem-se numa tendência mais ampla de expansão do regadio, que desde o século XIX está a transformar vastas zonas do mundo.No caso do Alentejo, a conceção e a implementação de amplos sistemas de regadio têm estado em discussão nos últimos séculos, demonstrando como a defesa de mais irrigação se tem ajustado a diferentes modelos de modernização agrícola e desenvolvimento rural.

A Conferência está integrada no Ciclo de Conferências TERRA E PAISAGENS NO SUL, decorrer no Núcleo Museológico da Rua do Sembrano, em Beja e conta com a organização da EDIA, Câmara Municipal de Beja e Direção Regional de Cultura do Alentejo, com o apoio Associação de Defesa do Património Cultural da Região de Beja e Universidade Sénior de Beja.

A entrada na conferência é livre.

Foto: Edia


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