No Continente, nos primeiros sete meses de 2023 registaram-se 19.926 acidentes com vítimas, dos quais resultaram 280 vítimas mortais, 1.397 feridos graves e 23.281 feridos leves. Comparando com o período homólogo de 2013, a tendência crescente foi visível nos diversos indicadores, com exceção do índice de gravidade (-13,7%).
Os dados foram hoje revelados pela Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária.
Comparativamente com o período homólogo de 2022, observaram-se aumentos em todos os indicadores no Continente: mais 1.594 acidentes (+8,7%), mais 31 vítimas mortais (+12,4%), mais 80 feridos graves (+6,1%) e mais 1.899 feridos leves (+8,9%).
A colisão foi a natureza de acidente mais frequente (53,4% dos acidentes), com 38,2% das vítimas mortais e 46,5% dos feridos graves.
Nos primeiros sete meses do ano, face a 2022, verificou-se um aumento no número de acidentes em 15 dos 18
distritos, com maior expressão em Bragança (+19,9%), Beja (+16,6%) e Castelo Branco (+15,6%).
No que diz respeito ao número de vítimas mortais, os aumentos ocorreram em 10 distritos, com os maiores incrementos em número absoluto nos distritos do Porto e Setúbal (+20 e +7, respetivamente). Com diminuições, refira-se Évora e Guarda com menos 7 e menos 5 vítimas mortais, respetivamente. Os feridos graves aumentaram em 11 dos 18 distritos do Continente.
Quanto à sinistralidade mais grave (VM+FG), observaram-se aumentos mais acentuados nos distritos de Castelo
Branco (+80,8%), Braga (+46,2%) e Beja (+37,3%). De forma inversa, destacam-se as diminuições na Guarda (-28,9%) e em Portalegre (-27,3%).
O relatório de sinistralidade e fiscalização rodoviária relativo aos primeiros sete meses de 2023, divulgado hoje pela ANSR, pode ser consultado em www.ansr.pt