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Sexta-feira, Novembro 22, 2024

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Borba: População formou laço humano para sensibilizar para a luta contra o cancro (c/som e fotos)

A Delegação de Borba da Liga Portuguesa Contra o Cancro (LPCC) realizou, no passado domingo, em colaboração com a Associação de Pais uma caminhada solidária que terminou no Largo da Fonte com um Laço Humano, símbolo da campanha. Esta iniciativa está inserida no âmbito do Outubro Rosa, campanha de sensibilização para o cancro da mama que está a ser desenvolvida por todo o mundo.

Durante todo o mês de Outubro a Delegação de Borba de LPCC têm vindo a organizar várias ações que pretendem informar e a alertar as mulheres para a importância do rastreio na cura do cancro da mama.

Em entrevista à Rádio Campanário a representate da Delegação de Borba, Mariana Lopes esclareceu que “decidimos organizar este Laço Humano que teve inicio nos Estados Unidos da América, porque a população de Borba tem sido participativa e amiga para com esta causa, que tem como objetivo fazer um apelo às mulheres para que façam o rastreio que é gratuito, porque se for detetado logo ao início é possível curar o cancro.

A responsável revela que “apesar de ajudarmos a encaminhar as mulheres para o rastreio ainda há um estigma na sociedade e com estas atividades queremos transmitir que estamos de braços abertos para receber quem precisa de ajuda, nós temos as nossas valências a funcionar podemos também ajudar a nível de comparticipação de medicamentos a pacientes carenciadas.”

Segundo Mariana Lopes, atualmente, a Delegação de Borba da LPCC “está a ajudar cerca de cinquentas pessoas que vêm ao nosso encontro durante e depois do tratamento porque as pessoas tem que se estabilizar e procuram, principalmente, a psicóloga que é especializada neste setor, temos também uma fisioterapeuta que ajuda as pacientes a superar as limitações fisícas a que estão sujeitas e ainda a terapeuta de reike que atua a nível de casos de ansiedade e equilibrio emocional.”

Questionada sobre a gestão emocional das pacientes que já estão curadas Mariana Lopes afirma que “eu própria já faz cinco anos de recuperação e fui-me abaixo porque isto é um peso que temos ás costas e chega a um ponto que só queremos tira-lo.”

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