O Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) anunciou que dois dos quatro helicópteros de emergência médica em serviço deixarão de operar durante a noite a partir de 1 de janeiro. Os helicópteros afetados estão baseados em Viseu e Évora, e a medida deve manter-se por, no máximo, seis meses. Os outros dois helicópteros, localizados em Macedo de Cavaleiros e Loulé, continuarão a operar 24 horas por dia.
Durante as horas noturnas em Évora, as respetivas equipas médicas estarão disponíveis para operar duas Viaturas Médicas de Emergência e Reanimação (VMER).
Esta decisão foi tomada depois de o INEM ter recebido apenas duas respostas numa consulta de mercado, uma das quais apresentou a solução que será implementada a partir de janeiro. O valor disponível para o serviço aumentou de 7,5 para 12 milhões de euros anuais.
O presidente do INEM, Luís Meira avançou `Agência LUSA que, espera que esta situação dure no máximo seis meses e que, após um concurso internacional, os quatro helicópteros voltem a estar disponíveis 24 horas por dia. Destacou ainda que, embora não seja a situação ideal, as respostas necessárias aos utentes não serão interrompidas. Além disso, explicou que as missões dos helicópteros durante a noite representam cerca de 20% a 25% dos casos, sendo a maioria transportes inter-hospitalares.
O INEM compromete-se a monitorizar a atividade do Serviço de Helicópteros de Emergência Médica e a fazer os ajustamentos necessários para otimizar o serviço.
