O Secretário de Estado Adjunto e das Infraestruturas, Frederico Francisco, e o Presidente da Infraestruturas de Portugal, Miguel Cruz, acompanhados pelos Presidentes das Câmaras de Évora e Redondo , Carlos Pinto de Sá e David Galego, visitaram esta sexta-feira a obra em curso da nova Linha de Évora, no troço Évora Norte-Freixo.
A nova linha de Évora, está inserida no programa Ferrovia2020, conta com um investimento de cerca de 500 milhões de euros e conta com o apoio financeiro da União Europeia.
Considerada uma das maiores empreitadas ferroviárias em Portugal nas últimas décadas, prevê-se estar totalmente concluída e em funcionamento em 2025.
O Presidente da Câmara de Redondo, David Galego, em declarações aos jornalistas sublinhou a importância desta obra para o território considerando-a “estruturante”.
O Autarca sublinhou a importância do Cais de Cargas e Descargas em Alandroal realçando que já está comprovada a “sua viabilidade ainda que financeiramente não exista ainda dimensão para que ele aconteça.”
O objetivo primordial é criar o Corredor Internacional Sul, uma infraestrutura que ligará diretamente o Porto de Sines à fronteira com Espanha, em Elvas. O potencial desta ligação promete trazer inúmeros benefícios para o Alentejo e para o País.
Na sua opinião, “o interior do País pode ter aqui um ponto de atratividade muito forte e para o Alentejo há cada vez mais a necessidade de atrair mais investimento e empresas” . David Galego aproveita para lançar novamente o repto ao governo e às Infraestruturas de Portugal para que “não se perca esta oportunidade de desenvolver o território.”
O Presidente da Câmara explica ainda que “na confluência de Alandroal, Redondo e Vila Viçosa podemos, com um cais de cargas e descargas, materializar naquele local uma plataforma logística e também uma área de desenvolvimento industrial que é fulcral para o desenvolvimento deste território.”
David Galego frisou ainda que há por parte dos Autarcas da Zona dos Mármores e dos vinhos “um trabalho conjunto no sentido da viabilidade económica desta Plataforma , porque de facto existindo esse cais, seriam retirados milhares de camiões das vias rodoviárias, o que representaria também uma poupança em termos da manutenção das próprias vias.”
O próximo passo, diz David Galego, depois do desafio lançado pelo Primeiro Ministro António Costa no âmbito da visita ao território “Governo mais próximo” para que os Municípios trabalhassem em conjunto com a IP para viabilizar este cais de cargas e descargas em Alandroal, “é avançar para um estudo técnico sobre esta matéria.”