O Eurodeputado do PS , em relação ao resultado desta última sondagem que coloca o PS em primeiro lugar nas intenções de voto, seguido da Ad e o Chega cada vez mais próximo da AD, começou por referir “o que eu destaco mais nesta sondagem é o facto de ainda existir um terço dos portugueses indecisos e são esses que vão decidir se a partir de 10 de março vamos ou não ter condições para ter um governo estável.”
Carlos Zorrinho sublinhou ainda “é verdade que se nota um crescimento da extrema-direita radical que tornará muito complexa a governação e a aplicação de uma governação nos termos daquilo que são os valores de abril.”
Questionado sobre se, somando a percentagem de todos os partidos à esquerda contabilizarem pouco mais de 41%, estes resultados poderão comprometer uma possível geringonça, o Eurodeputado frisou “verifica-se aqui um empate técnico, no entanto à esquerda há um bloco que já mostrou que pode governar enquanto à direita há uma bipolarização entre países democráticos e partidos que não têm esse enquadramento.”
No que diz respeito ao cenário de se chegar a 10 de março e nada ficar definido nas eleições que vão ocorre, Carlos Zorrinho refere “acho que o Presidente da República terá certamente ponderado essa hipótese quando decidiu não viabilizar uma segunda governação do PS” acrescentando “essa é uma possibilidade, podemos sair destas eleições com uma provável situação de instabilidade.”
Realçou a importância dos Portugueses votarem , explicando “se há eleições onde seja importante que cada português vá votar, são estas; é importante que as pessoas percebam a importância destas eleições para a sua vida.”
No que diz respeito às propostas que vão sendo conhecidas, apresentadas pelo PS e pela AD, Carlos Zorrinho considera que “as propostas apresentadas pela AD estão ainda muito pouco quantificadas.”