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Quinta-feira, Novembro 21, 2024

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GNR reforça vigilância e fiscalização da floresta até final de novembro

A Guarda Nacional Republicana está a reforçar a vigilância e fiscali9zação da floresta, numaação que vai decorrer até final de novembro.

A operação, designada Floresta Segura, tem  com o objetivo de executar ações de sensibilização e monitorização, ações de fiscalização, de vigilância e deteção de incêndios rurais (IR), investigação de causas e os crimes de incêndio florestal e validação das áreas ardidas, para prevenir, detetar, combater e reprimir atividades ilícitas, garantindo a segurança das populações, dos seus bens e a preservação do património florestal.

Assim, no âmbito da operação, vai desenvolver-se a promoção de ações de prevenção e sensibilização, em coordenação e articulação com outras entidades, direcionada aos concelhos em que se contabilizaram mais de 100 ignições assim como garantir uma eficiente sensibilização, monitorização e fiscalização, em todo o território nacional, priorizando as freguesias prioritárias, através do reconhecimento e georreferenciação das situações críticas de incumprimento dos critérios de gestão de combustível.

A GNR pretende ainda desenvolver a investigação e determinação das causas dos incêndios rurais, analisando todas estas ocorrências, compreendendo as suas causas de forma a conhecer o fenómeno regional subjacente às ignições, direcionando posteriormente as ações de vigilância e deteção, otimizando as valências disponíveis.

A floresta do continente é dominada por espécies autóctones, salientando-se os montados de sobreiros e azinheiras (cerca de 36% do total) e os pinheiros (cerca de 30%). Os eucaliptais ocupam 26% da superfície florestal e a restante área é distribuída por espécies de menor expressão.

Em 2023, foram monitorizados e fiscalizados 14 319 locais, com ausência de gestão de combustível, que deram origem a 7 901 cumprimentos voluntários quanto à limpeza de terrenos, que tinham sido previamente sinalizados.

Nos últimos 10 anos, verificou-se uma evolução positiva no que tange à redução, não só do número de ignições, mas também da própria área ardida, registando-se menos 46% de incêndios rurais e menos 72% de área ardida, relativamente à média anual do período, tendo 2023 apresentado o valor mais reduzido em número de incêndios rurais e o 3.º valor mais reduzido no que à área ardida diz respeito, desde 2013.

Foto: @Diário Trás-os-Montes

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