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Sexta-feira, Novembro 22, 2024

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Universidade de Évora avança com a criação de curso de medicina já no ano letivo de 2025/2026.

A Universidade de Évora (UÉ) está a desenvolver um projeto para a introdução de um curso de Medicina, coordenado pelo renomado médico e investigador Lino Patrício, conforme revelado pela reitora Hermínia Vasconcelos Vilar em entrevista à agência Lusa. Este esforço coletivo envolve especialistas internos e externos à universidade, com o objetivo de formular um plano de estudos robusto e submeter uma proposta de acreditação num futuro próximo.

Embora sem definir uma data específica para o lançamento do curso, a reitora esclareceu que, devido aos prazos de acreditação pela Agência de Avaliação e Acreditação do Ensino Superior, o mais cedo que o curso poderia iniciar seria no ano letivo de 2025/2026. A UÉ pretende proceder rapidamente, mas com a devida diligência, para garantir a qualidade e segurança na oferta do novo curso.

Além da elaboração do plano de estudos, a UÉ está ativamente procura parcerias com outras instituições, visando fortalecer a proposta do curso de Medicina. Um passo significativo para o projeto é a aquisição de um terreno junto ao futuro Hospital Central do Alentejo, em Évora, onde se planeia construir a nova Escola de Saúde. Este terreno, com quatro hectares e propriedade do Estado, situa-se ao lado do hospital atualmente em construção, cujas obras estão previstas terminar no final de 2024.

A reitora salientou a importância da construção do novo hospital como um fator crucial para o avanço do curso de Medicina, salientando a necessidade de expandir a oferta educativa na área da saúde no sul do país. A universidade tem planos de integrar as escolas de Saúde e Desenvolvimento Humano e a Superior de Enfermagem São João de Deus nas futuras instalações, esta última localizada atualmente junto ao Hospital do Espírito Santo de Évora.

O novo Hospital Central do Alentejo é projetado para contar com 360 camas em quartos individuais, capacidade essa que pode ser expandida até 487 camas. A infraestrutura, orçada em mais de 200 milhões de euros, incluirá 11 blocos operatórios, áreas de pré-operatório e recobro, entre outras valências, representando um marco significativo para a saúde e educação na região de Évora.

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