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Borba: “Houve pessoas que acreditaram que este país podia ser melhor (…) acho que Abril nunca está terminado (…)”, diz o autarca António Anselmo (c/som e fotos)

Foi com o espetáculo “Raquel Guerra Canta Abril”, que a Câmara Municipal de Borba, fez a transição para o dia 25 de Abril, ao qual se seguiu um espetáculo de Fogo de Artificio.

No entanto, as comemorações dos 42 anos de Abril, começaram no dia 23 de abril, terminando na tarde de segunda-feira com um Espetáculo Musical com o Grupo Xumbo Torto.    

À reportagem da Rádio Campanário, António Anselmo, Presidente da Câmara Municipal de Borba, declarou que “são manifestações culturais para relembrar Abril porque muitas vezes esquecemos isso. Em Borba enquanto eu cá estiver, é fogo-de-artifício para celebrar a liberdade e depois música popular, as pessoas gostam”.

O autarca destaca que os 42 anos do 25 de Abril de 1974, “são muitos anos, esquecemo-nos de muitas coisas, esquecemo-nos das pessoas que se fartaram de sofrer para fazer alguma coisa de bom por esta terra e por este país (…)”.

“Houve pessoas que acreditaram que este país podia ser melhor (…) acho que Abril nunca está terminado (…)”.

À reportagem da Rádio Campanário, Raquel Guerra, declarou que tem “um projeto sobre os temas do 25 de Abril, nomeadamente de Tributo a José Afonso, que é um espetáculo que vamos trazer aqui. Temos uma versão de Banda e uma mais acústica e mais intimista onde se cantam as músicas da Revolução do 25 de Abril dedicadas a José Afonso, um dos cantores da altura”.

Raquel Guerra diz que “é sempre importante cantar numa altura em que se comemora a liberdade de expressão e o podermos ser livres para dizermos e tomarmos as nossas decisões sem sermos julgados e olhados de maneira diferente. É um marco muito importante e em que me dá muito prazer poder cantar”.

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