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Sexta-feira, Novembro 22, 2024

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Eurodeputado José Gusmão comenta as últimas sondagens para as legislativas , na Rádio Campanário(c/som)

O Eurodeputado José Gusmão, do Bloco de Esquerda, comentou na revista de imprensa de hoje, os temas que marcam a atualidade, nomeadamente as últimas sondagens para as legislativas de 10 de março.

O Eurodeputado começou por nos referir, a este propósito, “vou deixar de comentar sondagens porque já vi sondagens com diferença de dez pontos percentuais na relação de PS e AD, separadas por poucos dias no trabalho de campo pelo que penso que não é muito útil tomar decisões com base em sondagens porque sabemos o que aconteceu nas últimas legislativas , onde os erros grosseiros nas sondagens que foram apresentadas na última semana antes do ato eleitoral provocaram um contexto que, estou convicto, muitos portugueses não desejavam, que era a maioria absoluta do PS.”

No que diz respeito aos resultados desta sondagem, José Gusmão sublinha “dá um empate técnico entre o PS e a AD, o que me parece ter muito pouca credibilidade porque, apesar do trabalho ter sido feito antes, as recentes aparições de Pedro Passos Coelho e de Paulo Núncio na campanha da AD,  terão trazido à memória das pessoas o que foi a política da tróika mas também o que foi a política de desumanidade em relação às mulheres em Portugal e penso que os portugueses estarão muito bem recordados  o que foram esses tempos e não quererão regressar a eles.”

Questionado pela RC sobre o aumento do número de indecisos e se o mesmo pode fazer prever um cenário de chegar ao dia 11 de março e nada ficar decidido, o Eurodeputado do BE sublinhou “isso é muito possível mas eu acredito que a maior parte dos indecisos võ tomar uma decisão mas não acredito que as pessoas estejam a olhar para as sondagens para poderem decidir porque elas perderam muita credibilidade ao longo dos últimos anos.”

“É verdade que há escolhas complexas a fazer, sobretudo à Esquerda, pois julgo que a grande concentração dos indecisos está aqui, entre o PS e os partidos à esquerda” acrescentou ainda o nosso comentador que conclui dizendo “o que é muito importante é que, em todas as regiões do País , as pessoas que querem votar à esquerda votem para contar , para eleger deputados porque precisamos eleger deputados para formar uma maioria à esquerda.”

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