A Arquidiocese de Évora celebrou esta quinta-feira, dia 28 de abril, 25 anos de interescolas de Educação Moral e Religiosa Católica.
O encontro realizou-se em de Vila Viçosa e contou com momentos de reflexão, encontro, música e animação, tendo a passagem pela Porta Santa, no Santuário de Nossa Senhora da Conceição, sido o ponto alto do encontro.
À reportagem da Rádio Campanário, a coordenadora do encontro, Manuela Barreiros declarou que “são cerca de 4 mil vindos de quase todas as escolas da Diocese de Évora. Tivemos aqui 29 Agrupamentos de Escolas e mais dois colégios. Das escolas públicas só faltou a de Arraiolos”.
Questionada, refere que este foi um dos maiores Encontros de Educação, Moral e Religiosa Católica, “o número tem vindo a aumentar porque este ano era o 25º encontro, estamos a celebrar os 25 anos, realizamos em 92 em Estremoz, com cerca de 200 alunos e somos este ano 4 mil”.
A escolha de Vila Viçosa para o encontro aconteceu porque “começa a ser difícil encontrar locais que consigam juntar toda a gente, porque somos muitos e depois as praças de touros são um local privilegiado porque temos imagens muito bonitas dos alunos, todos a verem-se uns aos outros e Vila Viçosa tem uma praça que consegue levar quase todos estes alunos, um bocadinho apertadinhos, para além disso tem a Padroeira de Portugal e este ano o nosso Bispo escolheu a Porta Santa da Diocese, exatamente no Santuário de Nossa Senhora e queríamos também celebrar o Jubileu entrando na Porta Santa da Diocese”.
Instada sobre o que sentiu ao ver entrar 4 mil jovens na Porta Santa, Manuela Barreiros diz que foi pedido que os professores explicassem o significado da Porta Santa “e da entrada na Porta Santa e eles cumpriram. Fizeram-no com muita dignidade, entregaram junto de Nossa Senhora um cartaz que representa os bens alimentares que de manhã deixaram em género, às instituições que ajudam os mais necessitados em Vila Viçosa (…) acho que tudo isso teve um significado especial”.
Indagada sobre o facto de se conseguir reunir 4 mil jovens no encontro e não se conseguir que eles vão à Igreja, Manuela Barreiros expressa que “é complicado porque nós temos nas aulas de Educação Moral e Religiosa Católica muitos alunos que até nem são crentes, as aulas são muito abrangentes, falamos do catolicismo e da Igreja, temos os nossos programas, mas também chegamos a eles através de outras temáticas do mundo atual e penso que é por isso que conseguimos e eles continuam a encontrar a Igreja com pouca abertura (…) para eles a Igreja é um conjunto de rituais e encontram-na antiga e por vezes é preciso explicar-lhes o porquê desses rituais e que se eles vierem à Igreja podem ajudá-la e torna-la mais jovem e hoje a entrada na Porta Santa, pode ajudá-los a perceber e que são bem vindos”.
