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Sexta-feira, Novembro 22, 2024

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Abrigo Temporário de Beja já encerrou.35 pessoas sem abrigo que saíram do Edifício da Refer já foram integradas

As Trinta e cinco pessoas em situação de sem abrigo que foram recentemente realojadas no Abrigo Noturno Temporário, instalado no Estádio Flávio dos Santos, em Beja, já foram integradas.

O Abrigo Noturno Temporário foi montado com o apoio da Proteção Civil Municipal e Divisão de Serviços Operacionais da autarquia e funcionou durante um mês, encerrando tal como inicialmente previsto, no passado dia 15 de março, tendo sido criado tendo em conta a necessidade de dar resposta imediata à falta de vagas a nível nacional nos Centros de Alojamento de Emergência Social (CAES) para instalar estas pessoas em situação de sem abrigo.

De acordo com a informação avançada esta terça-feira pela Câmara Municipal de Beja, a integração dos seus utilizadores (35 pessoas) foi garantida através da alternativa a alojamento ou a outro tipo de projetos de vida tendo a Câmara Municipal de Beja articulado com o Centro Distrital de Segurança Social, encontrar respostas de alojamento temporário ou de emergência a nível nacional, o que veio a verificar-se.

Dez(10) pessoas foram integradas em Centros de Alojamento de Emergência Social (CAES) e Estruturas de Acolhimento Temporário (EAT). Foi ainda possível encontrar resposta em empresas com alojamento, e arrendamento privado para os utilizadores do Abrigo que assim o entenderam e,por iniciativa própria, os restantes utilizadores saíram de Beja para outras regiões do país, onde encontraram outras oportunidades de emprego e melhores condições de vida.

A Autarquia contou com a ajuda de várias entidades em todo este processo de realojamento,nomeadamente do NPISA, Cruz Vermelha, ao nível da limpeza e desocupação daquele espaço físico (responsabilidade assumida pela Câmara Municipal de Beja), bem como do entaipamento do edifício (da responsabilidade da Cruz Vermelha) mas também, com a Cáritas Diocesana de Beja, o Lar Nobre Freire e o Centro Social Cultural e Recreativo do Bairro da Esperança, através da Cantina Social assim como com o apoio da Associação ESTAR , nomeadamente ao nível do apoio alimentar, acompanhamento diário e integração destas pessoas em mercado de trabalho, em articulação com os técnicos da Divisão de Desenvolvimento e Inovação Social do Município (SAAS e GIP Imigrante).

O Município de beja acrescenta, por fim, que através deste trabalho em rede e de parceria , foi possível em 30 dias resolver um problema com anos de existência, através do encerramento do edifício devoluto da antiga ESTIG, onde decorriam vários problemas sociais, o que constituía um risco para a saúde pública e segurança da população.

Fonte/foto: Município de Beja

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