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RC3 prossegue comemorações do 309º aniversário com cerimónia militar. Para mim é um orgulho poder servir nestas terras, em Estremoz e com esta gente”, diz comandante Nuno Duarte (c/som e fotos)

No âmbito das Comemorações do 309º Aniversário do Regimento de Cavalaria 3 (RC3), realizou-se esta quinta-feira, dia 15 de setembro, pelas 16h30, em Estremoz a Cerimónia Militar, tendo sido antecedida de uma demonstração de capacidades do RC3.

Posteriormente foi inaugurada uma exposição de pintura na Casa de Sargentos do Regimento de Cavalaria nº 3 de Estremoz.

A Rádio Campanário acompanhou a cerimónia e falou com o Coronel Nuno Duarte, Comandante do Regimento Cavalaria 3 que salientou que é sempre uma honra comemorar mais um aniversário do RC3 “e poder homenagear aqueles que deram tanto à pátria portuguesa, a Portugal e em particular do Regimento de Cavalaria 3 e estas cerimónias homenageiam os nossos antepassados e perspetivam o futuro e o regimento hoje está com uma senda do encargo operacional muito positiva, tivemos uma força destacada no Iraque no ano passado que chegou este ano em maio e já está previsto em 2018 novas atividades para representar Portugal e os portugueses (…) para mim é um orgulho poder servir nestas terras, em Estremoz e com esta gente”.

Expressa que “estar em Estremoz desde 1875, a população já respira o seu regimento e temos alargado a nossa influencia devido à nossa missão e devido às nossas tarefas de uma responsabilidade muito alargada com 22 concelhos, o que nos permite interagir com todos os concelhos limítrofes, com as autarquias, com as várias forças vivas, não só de Estremoz, mas de todos estes concelhos (…) e poderá ser um exemplo para que os jovens possam querer servir o seu país, o exercito e em particular o RC3 (…) que é uma grande honra comandar”.

À reportagem da Rádio Campanário, o Comandante das Forças Terrestres, o Tenente-General António Xavier Lobato de Faria Menezes, referiu que “houve um período em que houve duvidas face à estruturação, houve uma aposta aqui em Estremoz, primeiro como Centro de Formação, e o Regimento mais uma vez adaptou-se à mudança e foi um centro de excelência e de formação e depois há o regresso à sua génese que é a componente operacional que este ano foi um ano muito rico (…) o Regimento tem um desígnio operacional forte, teve na missão no Iraque e vai levantar uma capacidade nova do exercito que é a capacidade de reconhecimento e formação e é a aposta forte da componente do exercito”.

Acrescenta que “alem disso é uma componente que os regimentos têm, esse grande dever com o povo português, que é tomar conta e dar cerimonial militar a todas as autarquias deste rico património que existe aqui no Alentejo e o Regimento está em todas”.

O Tenente-General António Xavier Lobato de Faria Menezes salienta que “foi um Regimento que se adaptou a tudo, às Guerras da Restauração, adaptou-se à Guerra do Ultramar, daqui saíram muitos contingentes para a Guerra do Ultramar, adaptou-se às operações de paz, que também houve, e agora adapta-se a este novo mundo que é um mundo de ameaças estranhas, dando formação para combater as novas ameaças no Iraque, como foi visto”.

 

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