O Município de Montemor-o-Novo vai lançar este mês de Maio um concurso internacional para a empreitada de restauração do Convento de Nossa Senhora da Saudação. Trata-se de uma obra de 6,4 milhões de euros comum prazo de execução de 18 meses e com apoio de fundos comunitários.
A autarquia “vai lançar o concurso público internacional para a obra do Convento da Saudação durante o mês de Maio, uma obra de 6,4 milhões de euros que vai ser uma âncora cultural, turística e económica muito importante para Montemor-o-Novo, com muitos visitantes e também para muitas residências artísticas internacionais que vamos tendo todos os anos”, disse à Rádio Campanário o presidente da Câmara Municipal de Montemor-o-Novo, Olímpio Galvão, à margem da inauguração da FIAPE- Feira Internacional Agropecuária de Estremoz.
Segundo o autarca, foi um apoio aprovado há muitos meses. “A obra teve de ter uma revisão final para passar nas exigências do Tribunal de Contas e vai agora ser lançado o concurso internacional, que teve de ser trabalhado com algum cuidado porque é exigente. E estamos a falar de uma obra de 6,4 milhões de euros, não a podemos estar a comparar com obras bem mais pequenas”.
A previsão para a execução da obra é de 18 meses, “acredito que há muitas empresas de construção civil interessadas nesta obra bem grande que será um marco para o nosso concelho, para muitos e muitos anos”, realçou o socialista Olímpio Galvão.
O edil salientou ainda que “Montemor-o-Novo está bem e recomenda-se, está cada vez mais na moda, com muitos visitantes e muita gente a querer lá morar. Infelizmente as casas não se fazem de um momento para o outro. Mas temos sido uma zona de atracção para muita gente que quer mudar para uma zona com mais qualidade de vida e com proximidade de Lisboa e das praias, pois está num ponto geograficamente muito interessante do País”.
Olímpio Galvão garante que o ano de 2025 vai ser de muita obra, repartida por todas as juntas de freguesia do concelho, por exemplo em melhoramentos de escolas, centros culturais e recuperação de equipamentos, “tratando todas as freguesias de igual forma e não apenas as de uma cor partidária, como era apanágio de executivos anteriores. Acreditamos que somos justos com todas e que as tratamos todas de igual forma”.
Entrevista Augusta Serrano/Texto Carlos Caldeira