As condições cinegéticas de Vila Viçosa foram tema de destaque numa publicação sda revista ALVA, da responsabilidade da Confederação Nacional dos Caçadores Portugueses – CNCP , que acaba de lançar mais uma edição da publicação.
A revista reúne um conjunto de temas de relevo para a defesa e promoção do setor e neste sexto número, refere uma nota enviada à nossa redação , “o leitor pode descobrir o que Vila Viçosa pode proporcionar a quem se interessa pela arte da caça. Esta atividade assume, neste concelho alentejano, uma grande importância, desde logo devido à sua ligação histórica com a Casa de Bragança, que ali fundou uma das suas tapadas. “
O entrevistado que aborda a temática é o reeleito presidente da Federação das Associações de Caçadores da 1.ª Região Cinegética – FACIRC. João Alves, além de falar sobre a génese da entidade, refere também os aspetos que gostaria de ver melhorados, no setor.
A atividade cinegética foi uma constante ao longo dos séculos e a Casa de Bragança foi responsável pela criação de várias tapadas, nomeadamente a de Vila Viçosa, Ajuda, Mafra.
A importância simbólica e económica da caça no contexto da Casa de Bragança é ainda hoje evocada em Vila Viçosa no museu da caça, um espaço enriquecido com alguns exemplares cedidos em depósito ou doados por colecionadores particulares.
O grande núcleo de artefactos indígenas (cerca de 200 exemplares) foi constituído por membros da Família Real. O conjunto mais numeroso, constituído por armas cerimoniais, provém sobretudo de Moçambique e Angola e foi oferecido quando da viagem às antiga colónias ultramarinas do Príncipe D. Luís Filipe, em 1907.
O conjunto inclui numerosas aves europeias e troféus de caça de origem africana, bem como alguns exemplares provenientes das coleções reais, como o crânio de elefante pigmeu.
Fonte: Malha/Fundaçãoda Casa de Bragança