O mercado do cânhamo tem margem para crescer em Portugal ainda que as regras em vigor possam penalizar o setor.
Esta é a convicção de Graça Castanho, da Confraria Cannabis Portugal tal como adiantou à Agência Lusa.
O Cânhamo, utilizado no setor têxtil, cosmético, papel e construção, permite a regeneração dos terrenos e a captação de dióxido de carbona. Ainda assim , esclarece a presidente da Assembleia da Confraria Internacional Cannabis Portugal, Portugal está ainda muito abaixo do seu potencial, uma vez que o mercado tem condições para crescer., esperando-se que ele chegue nos próximos anos.
Graça Castanho alerta contudo para a necessidade da regulamentação ser “mais flexível e ajustada” ao mercado considerando que a não possibilidade dos produtores se candidatarem a créditos de carbono, a questão da dimensão dos terrenos e até a proibição de exploração das flores, são factores muito penalizadores.