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Domingo, Outubro 6, 2024

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Eurodeputado Carlos Zorrinho fala sobre a possibilidade de António Costa ser o próximo Presidente do Conselho Europeu

No seu comentário semanal na Rádio Campanário, o eurodeputado do Partido Socialista, Dr. Carlos Zorrinho, falou sobre a possível ida de António Costa para Bruxelas e devolução do tempo de serviço para outras carreiras, à semelhança do que aconteceu com os Professores.

No que diz respeito ao primeiro tema, a reunião dos Líderes Europeus para discutir os futuros cargos na Europa onde o antigo primeiro ministro Português, António Costa, é um dos favoritos, o Eurodeputado do PS, Carlos Zorrinho, começou por referir “há uma enorme probabilidade que isso venha a acontecer” explicando ainda que “o normal é que estas decisões surjam no primeiro conselho formal que irá realizar-se no final do mês.”

Carlos Zorrinho considera ainda que “em relação a António Costa as coisas estão bastante bem encaminhadas” ainda que exista, por parte dos Grupos políticos, “a disputa , não apenas dos lugares naqueles mandatos que têm duas fases como é o caso da Presidência do Conselho Europeu e do Parlamento europeu, dois dos quatro cargos de liderança da União Europeia que são partidas em duas partes no mandato ”.

Na sua análise, explica o socialista “existem neste momento algumas dificuldades que se estão a verificar, nomeadamente entre a direita e a direita mais radical.” Sobre este assunto, o Eurodeputado acrescentou ainda ser sua convicção “no conselho formal no final de junho teremos soluções e teremos António Costa como Presidente do Conselho Europeu.”

Relativamente ao segundo tema, o Eurodeputado Carlos Zorrinho começou por sublinhar que “esta é uma questão que compete sobretudo ao Governo e às entidades técnicas fazerem a avaliação se tal é possível” frisando, no caso dos Professores, “houve um compromisso político por parte do governo e por parte da AD de fazer a devolução a várias carreiras , incluindo os Professores , a devolução do tempo de serviço, a melhoria das condições de trabalho, de remuneração, é algo que é merecido e nisso estamos de acordo.” Acrescenta contudo a importância das questões orçamentais adiantando “o País das contas certas não pode passar para um país de risco novamente porque todos perderemos com isso.

O eurodeputado conclui, a este propósito “o Governo tem que fazer a avaliação do que prometeu e do que realmente tem de recursos para distribuir, quais as suas prioridades e caso tenha condições para o fazer deve avançar com esta recuperação de serviço nas carreiras; caso contrário deve pedir desculpa por ter, de alguma maneira prometido o que não podia cumprir.”

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