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Quinta-feira, Novembro 21, 2024

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Eurodeputado João Pimenta Lopes fala sobre as negociações do Governo com os Sindicatos das Polícias e médicos

Na rubrica Revista de Imprensa desta quarta-feira, na Rádio Campanário, o Eurodeputado João Pimenta Lopes, eleito pelo Partido Comunista Português (PCP), abordou as negociações do governo som os Sindicatos das Polícias e Médicos.

No que diz respeito às negociações com os Sindicatos das Polícias e às declarações do primeiro ministro Luís Montenegro que adiantou que o Governo não está disposto a aumentar “nem mais um cêntimo” ao que tinha sido proposto inicialmente, o Eurodeputado do PCP começou por referir “este é mais um elemento que confirma, como tem acontecido desde o início da legislatura, da ausência de resposta aqueles que são problemas concretos e identificados pelas populações, por setores específicos.” O Eurodeputado sublinha ainda “a imobilidade do Governo para encontrar as soluções que permitam dar resposta a estas dificuldades.”

João Pimenta Lopes destaca ainda que “enquanto isso não acontece prossegue-se o caminho contrário á não valorização de salários, de pensões, à resolução dos problemas dos serviços públicos.”

Questionado pela Rádio Campanário se estas declarações do Primeiro Ministro Português podem geral um “volte-face” na questão do Protesto dos Polícias, apelo feito pelo CHEGA e do qual os Sindicatos se demarcaram, o Eurodeputado frisa “o que é necessário é prosseguir no sentido de encontrar as soluções que garantam aquilo que seja a valorização de rendimentos e das carreiras profissionais, não apenas aos Polícias, mas também aos restantes, para que  possibilitem o exercício das funções com dignidade .”

“O que constatamos é a inação e a ausência de resposta para responder aos problemas concretos que existem” adiantou ainda o Eurodeputado.

No que diz respeito às negociações com os Médicos, o Eurodeputado considera que “o PCP tem alertado, desde há muito, que os problemas existentes no SNS não são inevitáveis” evidenciando ainda, a este propósito, “uma parte exige a mobilização dos 8 milhões de euros canalizados para o negócio da doença no setor privado para o setor público e a outra parte da resposta passa por o governo dar resposta à exigência justa da valorização das carreiras e condições dos Profissionais de Saúde, nomeadamente os Médicos.”

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