Um ano depois do grande incêndio que afetou o concelho de Odemira, a Associação para a Promoção do Medronho pede aplicação de medidas de apoio aos produtores da região.
A Associação entende que, após o incêndio, não têm existido apoios ao nível da recuperação dos terrenos afetados nem apoios financeiros. Afonso Pereira, Presidente da Associação, em declarações à Agência Lusa refere que um ano depois está “tudo na mesma. Cerca de 300 hectares de área florestal afeta ao Medronho terá sido atingida pelo fogo, área esta que estará a regenerar por si própria.
Os produtores de medronho visados , explica, estão com dificuldades em ter acesso aos financiamentos de apoio, alguns pelo facto de não terem as suas produções de medronho documentadas, o que está a impedir o acesso às medidas de apoio entretanto avançadas.
O responsável defende ainda a importância do medronho na preservação e regeneração da Floresta, sublinhando por isso a importância da formulação de novas medidas de apoio aos proprietários da região.
