Vila Viçosa, 8 de agosto de 2024 ( Campanário) No passado sábado, as Piscinas Municipais de Vila Viçosa foram palco de desordens envolvendo cerca de 40 pessoas, de acordo com o Presidente da Câmara Municipal, Dr. Inácio Esperança. As desobediências ocorreram ao longo de dois dias e envolveram um grupo de indivíduos que se recusaram a seguir as ordens dos nadadores-salvadores e dos funcionários da piscina, violando várias normas estabelecidas no regulamento do espaço.
Segundo o Edil do Município relatou à Rádio Campanário, os infratores foram advertidos por nadar vestidos, comer em áreas proibidas e deixar lixo espalhado. Além disso, houve casos de crianças a tomar banho com fraldas inadequadas, contaminando a água da piscina. Apesar das advertências, os comportamentos inadequados persistiram, levando à intervenção da GNR.
“O que aconteceu foi que houve durante dois dias algumas altercações na piscina municipal com um grupo de indivíduos que de facto não acatava as ordens do salvador dos funcionários e não aceitou cumprir aquilo que está estabelecido no nosso regulamento,” explicou o Presidente. “O regulamento diz que reiteradamente aqueles que de alguma forma não cumprem podem ser suspensos à sua entrada entre 5 dias a 3 meses. O conselho jurídico está a analisar o tempo de suspensão, mas, entretanto, a suspensão é preventiva, portanto não podem frequentar as piscinas até haver uma decisão final sobre o número de dias que não poderão frequentar.”
“Não respeitaram as normas instituídas ou aquilo que lhes é dito pelos nadadores-salvadores e pelos funcionários. Nadavam na piscina vestidos, comiam em zonas onde não é permitido e deixavam tudo sujo. As crianças tomavam banho com fraldas inadequadas, o que contaminava a piscina,” acrescentou. “Foram chamados à atenção, foi chamada a GNR. Os comportamentos mantiveram-se, foram convidados a sair e agora será aplicada uma pena conforme o regulamento de suspensão da piscina.”
Questionado sobre a etnia dos infratores, o Presidente confirmou que o grupo envolvido era de etnia cigana, mas sublinhou que outros grupos da mesma etnia frequentam a piscina sem problemas. “há outros grupos de etnia cigana a frequentar a piscina. Portanto, não é uma questão da etnia cigana, é uma questão daquele grupo que de facto não cumpriu as regras,” afirmou.
Espera-se agora a decisão final sobre as medidas que serão aplicadas aos infratores pela Câmara Municipal.