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Sexta-feira, Novembro 22, 2024

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Apicultores de Odemira recebem apoios do Estado um ano após o incêndio devastador.

Os apicultores do concelho de Odemira, no distrito de Beja, que foram afetados pelo incêndio de há um ano, já receberam as ajudas do Estado para a manutenção das colmeias que sobreviveram às chamas, segundo a Associação de Apicultores do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina (AASACV). O presidente da associação, Fernando Duarte, destacou que, pela primeira vez, houve um apoio significativo do Estado para as colmeias que, embora não tenham sido destruídas pelo fogo, foram severamente afetadas.

O incêndio, que durou seis dias, teve início a 5 de agosto de 2023, na zona de Baiona, freguesia de São Teotónio, em Odemira, e propagou-se aos concelhos algarvios de Monchique e Aljezur, destruindo mais de 200 colmeias e afetando mais de 1.000. Especificamente, 545 colmeias no Algarve e 537 no Alentejo foram impactadas.

Em resposta a esta catástrofe, o Governo criou, em setembro de 2023, um apoio extraordinário de 25.000 euros, destinado aos apicultores afetados pelos incêndios. Este auxílio permitiu que os apicultores recebessem um montante de 6,80 euros por colmeia afetada, ajudando-os a adquirir alimento para as abelhas numa altura em que a paisagem, completamente devastada, não oferecia qualquer sustento natural.

Este incêndio, o maior registado em 2023, segundo o Instituto da Conservação da Natureza e Florestas, consumiu aproximadamente 7.530 hectares, causando uma destruição significativa tanto no ambiente natural quanto na apicultura local.

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