O Tribunal de Évora agendou para o próximo dia 3 de outubro o início do julgamento do presidente da Câmara Municipal de Borba, António Anselmo, que enfrenta acusações de cinco crimes de homicídio relacionados com a derrocada da estrada de Borba. Além de António Anselmo, outros cinco arguidos serão julgados no âmbito deste caso.
Entre os acusados estão Joaquim Espanhol, vice-presidente da Câmara de Borba, e Bernardino Piteira e José Carlos Pereira, ambos funcionários da Direção-Geral de Energia e Geologia. Estes três arguidos enfrentam acusações de homicídio por omissão, sendo Joaquim Espanhol acusado de três crimes e Bernardino Piteira e José Carlos Pereira de dois crimes cada um.
Também será julgado Paulo Nuno Alves, responsável técnico da empresa Ala de Almeida, que operava a pedreira onde ocorreu a tragédia. Paulo Nuno Alves é acusado de dez crimes de violação de regras de segurança, dois dos quais com agravantes.
O caso remonta à trágica derrocada que ocorreu na estrada de Borba, que resultou na morte de cinco pessoas.
