A edição de 2024 da Feira da Luz/Expomor foi oficialmente inaugurada ontem à noite, numa cerimónia realizada junto ao Pavilhão de Exposições em Montemor-o-Novo. O evento, que contou com a presença de várias personalidades e instituições, reafirmou a importância da feira como um dos grandes marcos do Alto Alentejo, unindo o meio rural à centralidade urbana.
A Rádio Campanário esteve presente na inauguração e entrevistou o Presidente da Comunidade Intermunicipal do Alentejo Central (CIMAC), David Galego. Durante a conversa, O presidente destacou o papel central da Feira da Luz/Expomor na promoção da agropecuária e da agricultura, afirmando que o evento é uma referência a nível nacional. “É um trabalho consistente, um trabalho que tem vindo a ser feito na dinamização e divulgação do nosso território, eminentemente agrícola,” referiu.
David Galego sublinhou ainda o esforço coletivo de diversas entidades, incluindo a Câmara Municipal de Montemor-o-Novo e a APORMOR, para reforçar a genuinidade do território alentejano. “O Alentejo é isto mesmo: agricultura, artesanato, associações. E está aqui tudo neste espaço, que é para nós uma referência a nível do Alentejo, com uma dimensão nacional. A agricultura aqui evidencia a importância que existe no nosso meio rural,” afirmou.
O Presidente da CIMAC destacou também a necessidade de apoiar quem trabalha no campo e quem contribui para a produção alimentar e a preservação dos ecossistemas. “São estas pessoas, muitas delas anónimas, que fazem com que o Alentejo tenha uma identidade própria. E o apoio político que deve ser dado é, acima de tudo, uma obrigação nossa para apoiar quem, de sol a sol, faz com que o Alentejo, que representa um terço do território nacional, seja uma referência na agricultura em Portugal e a nível mundial, com produtos como o azeite, entre muitos outros,” acrescentou.
Ao ser questionado sobre a visão mais ampla que a sua posição na CIMAC lhe proporciona, David Galego enfatizou a importância da cooperação entre municípios. “Na CIMAC, temos tido um trabalho de cooperação muito estreito. O caminho é trabalhar em parcerias, pois o território é grande, mas as pessoas são poucas. Só unindo esforços conseguiremos promover o crescimento económico do território, atrair pessoas e melhorar a qualidade de vida no Alentejo,” concluiu.
