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Quinta-feira, Setembro 19, 2024

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Nuno Alas defende cooperação e valorização do setor social para enfrentar desafios no Alentejo. Diz Nuno Alas

Nuno Alas, o novo diretor do Centro Distrital de Évora do Instituto da Segurança Social, assumiu funções a 19 de agosto de 2024. No dia 2 de setembro, foi recebido no Salão Nobre dos Paços do Concelho pelo executivo municipal de Vila Viçosa, liderado por Inácio Esperança, numa visita oficial destinada a fortalecer a cooperação entre as instituições.

A Rádio Campanário acompanhou a visita e falou com o diretor da Segurança Social sobre o início das novas funções. Questionado sobre a visita a Vila Viçosa, o novo diretor sublinhou a importância de conhecer de perto as pessoas e instituições do território. “Acho que faz parte, no início de funções, conhecer as pessoas que estão no território, neste caso, os presidentes das autarquias e das instituições, porque são eles que, no dia a dia, executam as políticas de apoios sociais em que a Segurança Social tem responsabilidade,” explicou. Destacou ainda a relevância de acompanhar a transferência de competências para os municípios “Faz sentido vir aqui apresentar os cumprimentos, perceber as situações no território que possamos não conhecer, e avaliar como está a decorrer a transferência de competências,” acrescentou.

Sobre a sua chegada ao cargo, Nuno Alas descreveu a experiência como positiva, mas reconheceu os muitos desafios que terá pela frente. “Foi muito boa, com inúmeros desafios pela frente. A Segurança Social dá um conjunto de respostas, algumas mais visíveis, outras menos, desde o apoio pré-natal até ao processamento de um subsídio em situações difíceis. A Segurança Social está presente todos os dias na vida das pessoas, principalmente quando elas não estão bem,” afirmou.

Identificou inúmeros desafios, salientando, nomeadamente o financiamento das instituições sociais, especialmente na construção de novos equipamentos, e a escassez de mão-de-obra qualificada no setor. “Portugal é um país cada vez mais envelhecido e, curiosamente, é o país da OCDE com o menor número de trabalhadores disponíveis para atuar nestas áreas sociais. Precisamos, todos juntos, entre as instituições, o governo e as autarquias, encontrar soluções para valorizar o trabalho nas áreas sociais, para que possamos ter respostas capazes,” Afirmou.

Nuno Alas concluiu destacando a importância de enfrentar-mos estes desafios de forma coletiva. “Embora existam desafios de gestão e outros mais específicos, é fundamental que todos, enquanto sociedade, nos concentremos em encontrar soluções para garantir respostas eficazes às necessidades crescentes da população,” finalizou.

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