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Quinta-feira, Novembro 21, 2024

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Assoc. de Viticultores do Alentejo(Ateva) questiona Governo sobre dados de fiscalização no setor

A Associação de Viticultores do Alentejo(ATEVA) enviou uma missiva ao Ministro da Agricultura e Pescas, José Manuel Fernandes, questionando a tutela sobre os dados de fiscalização efetuados no setor durante a campanha da vindíma que está a decorrer.

Em nota enviada à nossa redação, a ATEVA refere “a vitivinicultura enfrenta cada vez mais desafios, sendo imprescindível que ocorra uma fiscalização eficaz para combater a incorporação ilegal de vinho ou uvas de outras origens em vinho com Denominação de Origem (DO) ou Indicação Geográfica (IG) do Alentejo.”

Por este motivo, explica “a ATEVA – Associação Técnica dos Viticultores do Alentejo, em nome dos seus 1350 associados, que juntos representam cerca de 17 000 dos 23 632 hectares (vinha DO ou IG) existentes na região, enviou uma carta aberta ao Senhor Ministro da Agricultura, Eng. José Manuel Fernandes, solicitando dados sobre as fiscalizações que as entidades governamentais têm efetuado durante esta época de Vindima, reforçando a importância do controlo no setor, para combater as práticas ilegais que afetam a reputação dos vinhos certificados e agravam as dificuldades dos produtores.”

Na carta aberta enviada, a Associação declara-se “em total consonância” com o anúncio feito pelo governante, no passado mês de junho, relativamente ao reforço da fiscalização contra a entrada ilegal de vinho no país colocando por isso várias questões ao Ministro, entre elas “se a Autoridade Tributária e Aduaneira já partilha com o Instituto da Vinha e do Vinho (IVV) “os dados E-Da””, ou quantos litros de vinho a granel foram importados para Portugal com origem em Espanha nos últimos três meses e quantas fiscalizações foram realizadas pela ASAE aos agentes económicos importadores de vinho a granel .

Relativamente à região que representam, o Alentejo, “a ATEVA quer saber também quantas fiscalizações foram efetuadas pela ASAE a produtores que têm vinhos sem denominação de origem no Alentejo, desde o início da vindima deste ano, e o número de equipas e recursos humanos da ASAE que estão diretamente envolvidos na fiscalização ao setor da vinha durante a vindima e dias de ação de fiscalização realizados durante este período.”

A carta aberta termina com um pedido ao Ministério da Agricultura e Pescas “solicitamos as demais ações e medidas emanadas pela tutela que reforcem o compromisso de maior fiscalização e controlo no setor, especialmente no combate a práticas ilegais que afetam gravemente a reputação dos vinhos certificados e agravam as dificuldades já sentidas pelos produtores”.

Leia aqui Carta Aberta na íntegra:

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