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Quinta-feira, Setembro 19, 2024

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Escolas no Alandroal com boas perspetivas, custo de vida e habitação acessível atraem professores.

Tomé Laranjinho, diretor do Agrupamento de Escolas do Alandroal, fez um balanço sobre o início do novo ano letivo, destacando a falta de dois professores, mas sublinhando que, em comparação com outras zonas do Alentejo, o concelho não é dos mais afetados por esta problemática.

O ano letivo arrancou com cerca de 350 alunos, tendo as aulas começado com a apresentação e receção aos encarregados de educação e alunos. Os inícios das aulas tiveram início no dia 16 de setembro, com todas as valências em funcionamento, exceto as Atividades de Enriquecimento Curricular (AECs), que aguardam um ajuste final com o município.

No que toca à falta de professores, o diretor salientou que há necessidade de um docente de Educação Visual e Tecnológica para o segundo ciclo e de um professor de Inglês para o primeiro ciclo. No entanto, mantém-se otimista em relação à colocação de pelo menos um dos docentes na próxima reserva de recrutamento. A falta de professores de Inglês para o primeiro ciclo poderá ser mais difícil de resolver, dada a escassez de profissionais qualificados nesta área .

Quando questionado sobre as razões pelas quais o Alandroal não está tão afetado pela falta de professores como outras regiões do Alentejo, o diretor referiu que tal poderá estar relacionado com o custo de vida mais acessível na região e com a disponibilidade de habitação a preços razoáveis. “Tivemos professores de zonas como Gaia e Porto, no ano passado, que conseguiram arrendar casas a preços acessíveis”, Salientou. Além disso, destacou o ambiente acolhedor da comunidade e a localização estratégica do concelho, próximo de cidades como Estremoz, Borba, Évora e Reguengos, bem como a proximidade da autoestrada, o que facilita a mobilidade.

Apesar dos desafios, o diretor mostra-se confiante de que o ano letivo decorrerá com normalidade, após a colocação dos professores em falta.

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