No último dia do mês de Setembro de 2024 e comparativamente ao último dia do mês anterior, verificou-se um aumento do volume armazenado em 2 bacias hidrográficas e uma descida em 10.
De acordo com os dados revelados pelo Sistema Nacional de Informação dos Recursos Hídricos, das 59 albufeiras monitorizadas, 5 apresentam disponibilidades hídricas superiores a 80% do volume total e 17 têm disponibilidades inferiores a 40% do volume total. Os armazenamentos de Setembro de 2024 por bacia hidrográfica apresentam-se superiores às médias de armazenamento de Setembro (1990/91 a 2022/23), exceto para as bacias do TEJO, MIRA, RIBEIRAS DO ALGARVE e ARADE.
No que diz respeito ao Alentejo, das 21 Albufeiras existentes, apenas uma está acima dos 80% da sua capacidade de armazenagem- Barragem de Alvito.
Por Bacias hidrográficas, na Bacia do Guadiana, não existe nenhuma Albufeira com capacidade de armazenagem superior a 80%. A Barragem de Alqueva é a que apresenta, nesta Bacia, o maior volume de água armazenado- 79,5%, seguido de Enxoé (74.5%) , Caia (69.5%), Monte Novo (59.6%) e Abrilongo(58,8%). Beliche , Lucefecit , Odeleite e Vigia são as que apresentam menor capacidade de armazenagem, todas abaixo dos 37%.
Na Bacia do Mira, Corte Brinque regista 69,4% e Santa Clara 37,4%, ambas com valores inferiores ao mês passado.
Por último, na Bacia do Sado, Alvito regista a maior quantidade de água armazenada-83,1%. Entre os 50 e os 80% estão Fonte Serne (68.6%), Monte Gato (62.4%), Monte Migueis (67.2%), Pego do Altar (51.1%) e Vale do Gaio (50.3%) .
Das 21 Albufeiras da região, Monte da Rocha continua a ser a que apresenta menor capacidade de armazenagem- 12,6%, seguida de Roxo com 19,9%, Campilhas 20,1% e Odivelas com 45,3%.
