O primeiro-ministro Luís Montenegro , anunciou hoje um reforço extraordinário de 3,5% das comparticipações para o setor social, com efeitos retroativos a janeiro deste ano.
A assinatura da adenda ao compromisso de cooperação para o setor social e solidário para o biénio 2023 -2024 decorreu esta tarde e o acordo foi assinado pela Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade (CNIS), a União das Misericórdias Portuguesas (UMP), a União das Mutualidades Portuguesas e a Confederação Cooperativa Portuguesa.
O Presidente da União das Misericórdias Portuguesas, Dr. Manuel de Lemos, na intervenção realizada no decorrer da cerimónia, congratulou-se com o reforço do financiamento agora concretizado pelo governo considerando-o-” um passo importante para a sustentabilidade do setor e para o cumprimento do Pacto de Cooperação” . O responsável pela UMP realçou ainda a importância do trabalho efetuado através de “um estudo sobre o custo médio das respostas sociais” evidenciado trata-se de um trabalho decisivo para que se chegue ao “financiamento adequado e necessário.”
Manuel de Lemos saudou ainda o Governo pelo acordo conseguido a nível da concertação social , “bom para Portugal e para os Portugueses” e reiterou a disponibilidade da UMP para trabalhar em conjunto com os diversos ministérios no sentido de “construir um “Portugal moderno, mais justo, mais coeso , onde os velhos tenham presente e os jovens futuro.”
O primeiro Ministro Luís Montenegro salientou que este reforço “visa corrigir desequilíbrios resultantes da inflação” e reconhece que “a atualização agora feita em 3,5%, é um ato de justiça e não de favor ou, mesmo, algo que passe pela consagração do nosso princípio sobre o contributo do setor social. Trata-se de justiça pura e dura , é a coisa mais nobre que um decisor político pode fazer”.
Foto: UMP
