Arranca esta quinta-feira, no Tribunal Judicial de Évora, o julgamento do caso da derrocada de um troço da estrada de Borba, que provocou cinco mortos.
A primeira sessão está agendada para hoje, a partir das 09h30. No banco dos réus estão seis arguidos. O presidente da Câmara de Borba, António Anselmo, está acusado de cinco crimes de homicídio, enquanto o vice-presidente da autarquia, Joaquim Espanhol, de três crimes de homicídio por omissão.
Já a sociedade ALA de Almeida Limitada, e o responsável técnico Paulo Alves estão acusados, ambos, de 10 crimes de violação de regras de segurança.OS funcionários da Direção-Geral de Energia e Geologia (DGEG) Bernardino Piteira e José Pereira estão acusados por dois crimes de homicídio por omissão.
O Estado avançou ainda com uma ação administrativa no Tribunal Administrativo e Fiscal de Beja para reaver mais de 1,6 milhões de euros pagos , a título de indemnização, aos familiares e herdeiros das cinco vítimas mortais .
Recorde-se que na tarde de 19 de novembro de 2018, um troço de cerca de 100 metros da Estrada Municipal 255, estrada que liga Borba a Vila Viçosa, ruiu para o interior de duas pedreiras. O acidente causou a morte de dois operários de uma empresa de mármore e de outros três homens, que seguiam no troço de estrada que colapsou .
