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Segunda-feira, Novembro 25, 2024

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Aeroporto de Beja é “muito importante” para negócios turísticos entre Alqueva e Troia

Escutemos o presidente da Entidade Regional de Turismo (ERT) do Alentejo: “Falamos do futuro Aeroporto de Lisboa, mas não nos podemos esquecer que temos um aeroporto construído no Alentejo. Não podemos desperdiçar essa infraestrutura para desenvolver Alqueva e o Alentejo Litoral”. Até final do ano José Santos conta ter em sua posse três dossiês com linhas de ação, cujo objetivo aponta à internacionalização do turismo no Aeroporto de Beja. A revelação foi feita em Ponte de Sor, onde o dirigente participou numa conferência sobre o efeito multiplicador do Aeroporto de Lisboa.

José Santos tem “percebido” que os empresários encaram o Aeroporto de Beja como uma “variável muito importante na definição dos seus negócios”, assinalando que aos dias de hoje há dois polos de competição turística no Alentejo. Um em Alqueva e outro na linha da costa entre Troia e Melides.

“O Litoral tem hoje um nível de desenvolvimento maior, porque não teve as restrições ambientais e de ordenamento de Alqueva”, destaca o mesmo responsável em declarações à Rádio Campanário, puxando pelas margens do maior lago artificial da Europa como um “polo importante para o desenvolvimento turístico da região”.

José Santos congratula-se com o facto de Alqueva começar a ter a perspetiva de receber alguns investimentos estruturantes “que podem mudar a face turística” da região, diz, pelo que o presidente da ERT assume o seu empenho na definição de “linhas de ação” entre vários agentes, onde situa os municípios, os empresários e grupos hoteleiros que já estão instalados e a operar ou promotores que estão ainda em fase de arranque com os seus investimentos.

“Essas linhas de trabalho são fundamentais para podermos ter um desenvolvimento turístico em ambos os polos, adequado e sustentado”, nota José Santos, revelando que no final do ano a ERT terá em sua posse três documentos operacionais, que vão sintetizar as tais linhas de ação e perspetivas de desenvolvimento para o turismo do Alentejo”.

O dirigente da ERT constata que neste momento a região não tem nenhum documento “que possa apresentar ao ministro da Economia ou das Infraestruturas sobre cada um destes temas”. E é aqui que se enquadram os três dossiês adjetivados de “essenciais” por José Santos, com vista à internacionalização do turismo no Aeroporto de Beja.

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