O anúncio apanhou de surpresa Simões de Almeida, sócio fundador da KGSA, em plena inauguração do Centro de Incubação do UNITATE Campus, em Borba. “Não estava à espera disto. Fiquei muito surpreendido e emocionado. É um orgulho. Não tenho palavras para agradecer”, sublinhou em declarações à Rádio Campanário, minutos depois de ter descerrado a placa que exibe o nome do novo Centro de Congressos.
Foi desta forma que Tiago Abalroado, presidente do Conselho de Administração da Fundação UNITATE, reconheceu o apoio que tem recebido da KGSA, uma sociedade de advogados que, entre outras valências, se dedica às causas sociais e solidárias, tendo em Simões de Almeida um dos mais destacados advogados do país neste setor.
O seu currículo dá conta de uma carreira de quatro décadas em que assessorou instituições do setor solidário e social, por exemplo, tendo integrado órgãos sociais e de gestão de várias empresas e entidades sem fins lucrativos focadas na economia social. Foi secretário de Estado da Solidariedade e Segurança Social no XIV Governo Constitucional.
Tem sido no âmbito da defesa das causas sociais que Simões de Almeida vem acompanhando de muito perto a evolução da Fundação UNITATE, Associação de Desenvolvimento da Economia Social, a quem não poupa elogios pelo crescimento alcançado. Adjetiva Tiago Abalroado de “pessoa profundamente positiva”, destacando a sua “enorme fé”.
E isso tem dado frutos. “Acredita que as coisas podem ser feitas e a sua fé e capacidade de sonhar faz com que ele organize coisas grandiosas, como este campus que é o maior da Europa na economia social. Eu auguro-lhe um grande futuro no setor social”, acrescentou Simões de Almeida, enquanto aplaudiu o trabalho realizado pelas IPSS e lamentou o “défice de reconhecimento” das pessoas que trabalham “pelos mais frágeis e vulneráveis das suas comunidades. São as pessoas que levam um sorriso e um abraço a quem está isolado. São as pessoas que recebem o seu cabaz de alimento para que não passem fome”.
É para esta rede que o advogado pede reconhecimento. “Durante a Covid, justamente, homenageou-se, os médicos e enfermeiros que foram verdadeiros heróis. Mas os homens e mulheres destas instituições, que saíram todos os dias de casa e que, em alguns casos ficaram semanas dentro das instituições no apoio aos cidadãos de que deles precisavam, também foram heróis e heroínas que mereciam um destaque muito relevante”, resumiu Simões de Almeida.
