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Sexta-feira, Novembro 22, 2024

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GNR regista até setembro mais de 11 mil crimes de Violência doméstica. 1074 pessoas foram detidas

A prevenção e investigação do crime de violência doméstica são prioridades da atual política criminal e constituem-se como uma prioridade estratégica e prioritária para a Guarda Nacional Republicana. Neste âmbito, a GNR explica que tem vindo a reforçar as campanhas de sensibilização e a apostar em ações específicas de formação do seu efetivo.

Em comunicado, a Guarda Nacional Repúblicana conta com militares que possuem formação especializada no apoio a vítimas vulneráveis, dispondo ainda de Núcleos de Investigação de Apoio a Vítimas Específicas (NIAVE), que são responsáveis pelos crimes de maior complexidade. Os NIAVE são especialmente orientados para casos que envolvem vítimas particularmente vulneráveis, como crianças, mulheres e idosos, garantindo assim uma intervenção qualificada e adequada às especificidades de cada caso. A GNR procura, assim, assegurar uma resposta eficaz e humana, reforçando a sua missão na prevenção, acompanhamento e investigação do crime de violência doméstica.

Existem em funcionamento na GNR, a nível nacional, um total de 347 Salas de Atendimento à Vítima. No presente ano, os 137 militares que integram os NIAVE concluíram a investigação de 3 810 processos relacionados com violência doméstica. Durante o ano 2022, foram registados 14 636 crimes de violência doméstica, tendo sido detidas 1 509 pessoas. Em 2023, o número subiu para 14 825 crimes tendo sido efetuadas 1 588 detenções. Em 2024, até 30 de setembro, foram registados 11 076 crimes (dados provisórios) de violência doméstica e foram detidas 1 074 pessoas (dados provisórios).

Relativamente à apreensão de armas no âmbito deste tipo de crimes, até ao dia 30 de setembro de 2024, a Guarda apreendeu 949 armas no âmbito destas investigações, sendo que em 2023 foram apreendidas 1 131 armas e em 2022 foram apreendidas 1 073 (dados provisórios)

A GNR alerta ainda que o impacto deste crime não se circunscreve apenas às vítimas diretamente envolvidas, afetando também as famílias e a sociedade no seu conjunto, sendo, também por isto, uma prioridade para a Guarda a prevenção e o combate deste tipo de crime.

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