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Em prol da Educação, Universidade de Évora celebra 465 Anos, um marco na história do Alentejo

Amanhã, dia 1 de novembro, tem lugar na Universidade de Évora a habitual sessão solene que marca o início do ano letivo.  A Academia Alentejana celebra 465 anos de história ao serviço da educação, um marco histórico no Alentejo.

À semelhança de anos anteriores, a cerimónia vai contar com os tradicionais discursos da Reitora, do Presidente do Conselho Geral, da Presidente da Associação Académica e representante do Funcionário Não Docente, cabendo este ano à Professora Doutora Cesaltina Pires a Lição inaugural, intitulada “Análise de decisão – ajudar a tomada de decisão em problemas complexos”.

Durante a sessão terá lugar ainda a entrega de distinções e a imposição das insígnias doutorais aos mais recentes doutores, estando a sessão de encerramento a cargo do Ministro da Educação, Ciência e Inovação, Fernando Alexandre. Após o encerramento da cerimónia, que termina com o Cortejo Académico, é tempo para a atuação de Grupos Académicos no Claustro do Colégio do Espírito Santo.

As comemorações prolongam-se durante o dia, com o lançamento e apresentação da publicação comemorativa dos 50 anos do Instituto Universitário de Évora “50 anos memórias” e lançamento de nova App IN-UÉ, na Sala das Bellas Artes, terminando o dia com um concerto pela Orquestra da Universidade de Évora, no Auditório Christopher Bochmann, Colégio Mateus D`Aranda, pelas 17h30.

A Universidade de Évora foi a segunda universidade a ser fundada em Portugal. Metrópole eclesiástica e residência temporária da Corte, Évora surgiu desde logo como a cidade mais indicada. Ainda que a ideia original de criação da segunda universidade do Reino tenha pertencido a D. João III, coube ao Cardeal D. Henrique a sua concretização.

Interessado nas questões de ensino, começou por fundar o Colégio do Espírito Santo, confiando-o à então recentemente fundada Companhia de Jesus. Ainda as obras do edifício decorriam e já o Cardeal solicitava de Roma a transformação do Colégio em Universidade plena. Com a anuência do Papa Paulo IV, expressa na bula Cum a nobis de abril de 1559, foi criada a nova Universidade, com direito a lecionar todas as matérias, exceto Medicina, Direito Civil e a parte contenciosa do Direito Canónico.

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