Esta é uma luta que tem mais de uma década e que ainda não está concluída. A Região do Alentejo tenta encontrar, de há dez anos a esta parte, uma forma eficaz de combater a espécie invasora aquática jacinto-de-água, uma espécie que se configura prejudicial à biodiversidade de rios e ribeiras.
Considerado um problema grande no Rio Guadiana em Espanha, a planta ainda não conseguiu “atacar” o lado português deste rio, essencialmente por causa das sete barreiras flutuantes de contenção, existentes entre a fronteira do Caia e a Ponte da Ajuda, em Elvas.
Através desta medida , implementada em Portugal, o combate, pelo menos neste local tem sido eficiente no entanto este é um problema que se verifica em outros rios e ribeiras.
Em todo o Alentejo, existem Municípios que com regularidade efetuam ações de limpeza nas suas ribeiras por forma a combater esta espécie, como é o caso de Mora, na Ribeira da Raia, onde a Autarquia tem feito o possível para evitar que a planta se desenvolva. O jacinto-de-água é conhecido por proliferar muito rapidamente pelo que a limpeza de rios e ribeiras é determinante.
A situação estende-se a outros distritos, nomeadamente ao de Portalegre, onde existem algumas situações pontuais contudo a situação não é preocupante avançou a Quercus à Lusa.
Durante o ano são desenvolvidas ações regulares de monitorização do rio e de recolha de exemplares da planta no Rio Guadiana onde a espécie invasora aquática jacinto-de-água surgiu pela primeira vez há 20 anos atrás .