A frase foi proferida por Francisco Mateus, presidente da Comissão Vitivinícola Regional Alentejana durante a inauguração da Festa do Vinha e do Vinho, que vai animar Borba até domingo, e deu o mote para que o presidente do Município, António Anselmo destacasse ser este o reflexo do trabalho que vem sendo desenvolvido por “técnicos, produtores e adegas”.
Em declarações aos jornalistas, o autarca “puxou” pela ligação “entre quem tem vinha, quem faz o vinho e quem comercializa”, assumindo que está em causa um setor de atividade “muito importante para Borba”, depois da perda de influência do mármore, sem perder de vista a importância da água para uma agricultura próspera.
E é esta ruralidade, à volta da vinha e não só, que tem ajudado a alavancar o turismo no concelho. António Anselmo apresenta o património religioso e o saber receber das gentes da terra como argumentos que tornam Borba um destino turístico.
“Depois vou para um turismo rural e volto a Borba porque gostei. As pessoas encontram aqui qualidade de vida”, sublinhou o edil, destacando a importância do mercado externo com maior poder de compra. “Uma refeição a 30 euros ou uma dormida a 50 são caras para nós, mas para eles é barato”.