Decorreram este domingo, em Évora, as celebrações do Dia Mundial em Memória das Vítimas da Estrada.
Esta celebração, que ocorre anualmente no 3º domingo de Novembro, enquadrada na Década Global de Acção para a Segurança Rodoviária 2021-2030 promovida pela Organização Mundial da Saúde, tem como mote geral “Lembrar, Apoiar, Agir”.
Em Évora foram muitas as pessoas que participaram numa marcha lenta, num momento de luto, dor e homenagem em memória destas vítimas.
As celebrações foram organizadas pela Associação Gare, que em nota enviada à nossa redação, explica a lógica do Mote aplicado.
Lembrar, “com a evocação pública da memória daqueles que perderam a vida e a saúde nas estradas e ruas portuguesas , o que significa um reconhecimento, por parte do Estado e da sociedade, da trágica dimensão da sinistralidade, e ajuda os sobreviventes a conviver com o trauma de memórias dolorosas resultantes de desastres rodoviários. Presta também homenagem às equipas de emergência, às forças de segurança, aos profissionais de saúde e outros que diariamente lidam com as consequências traumáticas da sinistralidade.”
Apoiar, “continuando a pugnar pelo apoio necessário às vítimas diretas e indiretas dos sinistros rodoviários, não esquecendo que o dia em o sinistro rodoviário acontece, pára ou muda o rumo da vida da vítima para sempre, e que cada vítima tem a sua própria história desse dia, que os seus familiares, amigos e conhecidos carregam na memória, com uma carga emocional forte e por vezes traumática, reforçando a necessidade de implementar medidas efetivas e estruturadas de apoio psicossocial às vítimas da estrada.”
Agir “para tomar medidas de diminuição da sinistralidade, mas também para que sejam encaradas medidas de saúde pública, nomeadamente a criação de gabinetes para apoio às vítimas e famílias, o reconhecimento dos direitos das vítimas da sinistralidade rodoviária, e a necessidade de promover o apoio psicossocial das vítimas, diretas e indiretas.
Com esta celebração, a organização pretendeu ainda criar sinergias para agir, e fazer agir, no sentido de minimizar os impactos sociais, económicos e sanitários da sinistralidade rodoviária.
Fotos GNR Evora