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Terça-feira, Novembro 19, 2024

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Biblioteca de Vila Viçosa na agenda da ministra da Cultura. Mas Câmara aguarda pela verba

A decisão final está pendente do pacote financeiro, mas a reunião que esta segunda-feira sentou à mesma mesa os autarcas de Vila Viçosa e a ministra da Cultura apontou três imóveis na linha da frente para a instalação da biblioteca, numa altura em que este concelho continua a ser um dos cinco no país que ainda não dispõem do serviço permanente de bibliotecas.

A ministra da Cultura, Dalila Rodrigues, já tinha admitido aos jornalistas que o processo da construção da biblioteca em Vila Viçosa poderá ter avanços em 2025, usufruindo das medidas anunciadas pelo Governo para a área da cultura, que privilegiam a criação artística. Sublinhou que nesta fase o processo irá desenvolver-se de uma forma mais limitada. “Mas em 2025 estaremos em condições de definir para o próximo Orçamento de Estado a fundação de uma biblioteca”, referiu, sustentando que “não será construção de raiz”, mas antes uma reabilitação.

Assumiu, aliás, a governante ser esta uma política do Ministério da Cultura: “não construir se podemos reabilitar”, ressalvou, merecendo a concordância do presidente da Câmara de Vila Viçosa, assumindo que esta solução acaba por ser vantajosa, dada a possibilidade que este projeto abre rumo a recuperação de edifícios.

Em cima da mesa estão a Casa do Corregedor, um outro edifício no Castelo e o Colégio dos Jesuítas, segundo revelou Inácio Esperança após a reunião com a ministra da Cultura que teve lugar nos Paços do Concelho.

“Para nós é muito bom, porque temos edifícios em não muito bom estado que podem ser utilizados para isso, dependendo do plafond financeiro”, ressalvou Inácio Esperança, destacando como as bibliotecas contempladas no programa do Governo não são as bibliotecas clássicas, mas antes centros de artes e cultura.

Acrescentou o autarca que a Casa do Corregedor “é uma boa opção”, enfatizando que o castelo será uma alternativa se o pacote financeiro for “menos generoso”, além do Colégio dos Jesuítas. “Há vários edifícios dentro de Vila Viçosa, uns propriedade do município, outros que o município tem protocolados como outras entidades, que podem receber este espaço”, frisou o edil, destacando que as novas bibliotecas estarão habilitadas a incluir residências de artistas, centro de artes, auditório e tudo aquilo que hoje uma biblioteca deve ter”, resumiu.

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